CME planeja lançar futuros de soja no Brasil com a B3: Fontes
(Bloomberg) -- O CME Group planeja iniciar a negociação de futuros da soja brasileira com a B3, oferecendo aos operadores uma nova ferramenta de hedge, já que a guerra comercial entre EUA e China interrompe o fluxo global de grãos, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.
O contrato para a soja carregada no porto de Santos, o maior do Brasil, seria liquidado em dinheiro, segundo as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque o plano não foi anunciado. Os futuros serão baseados em avaliações de uma agência de relatórios de preços, provavelmente a S&P Global Platts, disseram as pessoas.
O Brasil se tornou uma potência na soja e ultrapassou os EUA como o principal exportador na safra 2012-13. Seu domínio cresceu no ano passado, com a briga comercial entre EUA e China levando os compradores chineses a buscar a oferta do país. As oscilações de preços também aumentaram a necessidade de novas ferramentas de hedge, já que os futuros negociados em Chicago são para grãos entregues nos EUA.
B3 e CME preferiram não comentar.
O CME, que também oferece futuros de milho e trigo, havia confirmado anteriormente que estava considerando iniciar um contrato de soja no Brasil. Em maio, o CEO Terry Duffy disse que a bolsa estava trabalhando no desenvolvimento de ferramentas de gerenciamento de riscos para o mercado brasileiro e que ele queria garantir que mudanças nos fluxos comerciais não distorcessem os preços.
O contrato de soja estenderia o conjunto de produtos liquidados em dinheiro do CME, que também inclui trigo do Mar Negro, milho e óleo de girassol ucraniano. Os contratos liquidados em dinheiro estão ganhando popularidade à medida que a agricultura segue o caminho dos mercados de energia, onde milhares de contratos já se baseiam em avaliações de agências de relatórios de preços.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.