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Liderança do Manchester United em liga monetária está ameaçada

David Hellier

14/01/2020 16h43

(Bloomberg) -- O Manchester United corre risco de perder a liderança como o clube de futebol com maior receita da Inglaterra devido a uma série de erros de gestão e desempenho abaixo do esperado, que deixaram o time fora da competição mais lucrativa da Europa.

Depois de não conseguir se qualificar para a Liga dos Campeões da UEFA pela segunda vez em quatro temporadas, a equipe em crise prevê que a receita anual cairá 11% em relação ao ano anterior. Isso pode deixar o clube atrás do Manchester City e do Liverpool este ano, tirando sua liderança no Reino Unido pela primeira vez em 23 anos desde que a Deloitte começou a divulgar o relatório Money League sobre as receitas do futebol.

Os rivais locais "combinaram forte desempenho em campo sob seus gerentes-talismã com investimento em estádios e infraestrutura comercial para proporcionar um crescimento sustentado da receita", afirmou Alan Switzer, diretor do Sports Business Group, da Deloitte.

Um dos clubes de futebol mais famosos da Inglaterra, o Manchester United parece estar perdido, mesmo com a alta de 11% da receita combinada dos 20 principais times europeus na temporada 2018-2109. O Barcelona liderou o ranking da Deloitte pela primeira vez, com um recorde de 841 milhões de euros (US$ 935 milhões) em receita anual, enquanto Real Madrid caiu para o segundo lugar, de acordo com o relatório.

O Manchester United procura alguém para comandar o time desde que Alex Ferguson, o lendário técnico de 26 anos, deixou o cargo em 2013. A equipe está em seu quarto substituto permanente e, embora o ex-técnico do United, José Mourinho, tenha vencido a Liga Europa em sua primeira temporada com o time, a ausência na Liga dos Campeões, de maior destaque, deve afetar bastante as receitas. O reinado de Mourinho foi interrompido na última temporada, já que jogadores com altos salários como Paul Pogba e Alexis Sanchez não mostraram resultados.

Para contatar o editor responsável por esta notícia: Daniela Milanese, dmilanese@bloomberg.net