Mulheres são promovidas em entretenimento, mas não ao topo
(Bloomberg) — Mulheres ocupam apenas cerca de 25% dos cargos mais altos em empresas de mídia e entretenimento, apesar de serem promovidas com mais frequência, segundo nova pesquisa que revela a desigualdade de gênero no setor.
Mulheres representam metade da força de trabalho no setor de mídia e entretenimento. Elas pedem para serem promovidas com mais frequência do que os homens e assumem cargos de gerência a uma taxa duas vezes maior do que a deles, segundo relatório da consultoria McKinsey & Co.
Mas o avanço das mulheres na escada corporativa começa a desacelerar à medida que se aproximam do topo. Quase metade das 1.700 pessoas que responderam à pesquisa da McKinsey disseram que as mulheres são julgadas por padrões diferentes dos homens nesse setor.
Mulheres na mídia e no entretenimento "experimentam ambiente de trabalho mais hostil do que os homens e enfrentam um teto de vidro que as impede de alcançar os principais papéis de liderança", diz o estudo.
A pesquisa analisou empresas nos segmentos de notícias, cinema, marketing, vendas de ingressos, gestão de eventos e esportes. Embora as mulheres representem apenas 27% dos cargos de liderança nessas áreas, o número é um pouco melhor do que os 21% das mulheres que ocupam esses postos em todos os setores.
Quando empresas de mídia e entretenimento contratam profissionais de fora para cargos executivos, escolhem um homem em 79% das vezes, segundo o estudo.
Mulheres não brancas são especialmente sub-representadas e ocupam apenas 4% das posições executivas do alto escalão, segundo a pesquisa.
O relatório sugere maneiras de diminuir a desigualdade de gênero, como o mandato de que empresas considerem a contratação a partir de uma lista de candidatos que inclua mulheres e minorias e a nomeação de mulheres para assentos no conselho para que possam influenciar a paridade de gênero em cargos de nível sênior.
Para contatar o editor responsável por esta notícia: Daniela Milanese, dmilanese@bloomberg.net
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