Airbus adia aumento da produção de novo jato A220
(Bloomberg) -- A Airbus vai adiar o aumento da produção de seu mais novo jato, o corpo estreito A220, já que a pandemia de coronavírus atinge a demanda em toda a linha de aeronaves da fabricante de aviões europeia.
O plano para acelerar a produção para 10 unidades por mês em relação às quatro atuais na principal fábrica do A220 em Mirabel, Quebec, será adiado até meados de 2021, disse uma porta-voz da Airbus. A meta de fabricar quatro jatos por mês até meados da década em Mobile, Alabama, onde uma nova linha de montagem acaba de iniciar as operações, permanece inalterada, disse.
A desaceleração da produção do A220, um programa adquirido da Bombardier, se soma aos cortes anunciados pela Airbus na semana passada em resposta à rápida mudança de sorte das companhias aéreas. A empresa disse que reduziria a produção para cerca de 48 aviões por mês nos programas A320, A330 e A350. Na época, o CEO Guillaume Faury disse que a empresa ainda avaliava a demanda pelo A220, de menor porte.
A Airbus teve que interromper a produção dos jatos A220 no Canadá no final de março devido às restrições do governo local, e a paralisação foi prorrogada até 5 de maio. Quando retornar, a Airbus disse aos fornecedores que tem como meta um ritmo de produção de 5 unidades por mês no programa, segundo documento regulatório submetido pela Spirit Aerosystems Holdings.
Em fevereiro, quando a Airbus aumentou sua participação no programa para 75%, a empresa disse que o A220 registrava "demanda muito forte" e estava posicionado para concorrer com o 737 Max da Boeing. Desde então, o coronavírus levou companhias aéreas a adiar ou cancelar os pedidos de aeronaves para economizar capital.
©2020 Bloomberg L.P.
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