Europa não tem planos de permitir entrada de americanos em breve
(Bloomberg) -- A União Europeia não dá sinais de que pretende reabrir as portas aos americanos em breve. O bloco volta atrás em um plano para permitir a entrada de mais estrangeiros devido ao aumento de casos de coronavírus ao redor do mundo.
Enviados da UE em Bruxelas recomendaram na quarta-feira a remoção da Argélia de uma lista de 13 estados cujos residentes têm luz verde para visitar o bloco, disseram autoridades a par do assunto. Os EUA continuarão excluídos da lista de países permitidos, enquanto a China permanece, de acordo com autoridades que falaram sob condição de anonimato.
O veredicto - uma recomendação não vinculante para governos nacionais da UE - significa que as fronteiras externas devem permanecer fechadas para cidadãos da maioria dos países por pelo menos mais duas semanas. A nova recomendação deve ser formalmente aprovada na quinta-feira.
A UE realiza sua segunda revisão quinzenal de uma medida anunciada em 1º de julho para flexibilizar viagens não essenciais para o bloco. Na primeira revisão concluída em 17 de julho, a UE reduziu a lista de 15 estados originais, retirando a Sérvia e Montenegro como resultado de novas infecções nesses países.
A lista "branca" atualizada do bloco incluirá agora Austrália, Canadá, China, Geórgia, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia e Uruguai.
O aumento de casos de vírus globalmente dificulta os esforços europeus para emergir dos bloqueios e reativar as economias domésticas durante a temporada turística do verão no hemisfério norte.
A recomendação para as fronteiras externas abrange 30 países europeus: todos os estados membros da UE, exceto a Irlanda, mais a Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, porque fazem parte da área de viagens sem passaportes do bloco.
©2020 Bloomberg L.P.
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