Banco Central eleva previsão de inflação para 9% em 2015
Brasília, 24 jun (EFE).- O Banco Central do Brasil elevou nesta quarta-feira sua previsão de inflação para 2015 a 9%, o dobro do centro da meta oficial e acima dos 6,5% do teto máximo, e aumentou o cálculo de retração da economia para este ano para 1,1%, que seria o pior resultado desde 1990.
O relatório trimestral da autoridade monetária espera também uma inflação de 4,8% em 2016, um número bem próximo ao máximo estipulado pelo governo e abaixo dos 4,9% previstos no anterior relatório.
No relatório de projeções do primeiro trimestre, as previsões para inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) eram de 7,9% e de -0,5% respectivamente.
No final de julho, o Comitê de Política Monetária do Banco Central se reunirá para fixar a taxa básica de juros, atualmente em 13,75% anual, e o mercado pressiona para que o organismo suspenda o ciclo de altas nos juros, justificado principalmente pelo aumento da inflação.
"O processo de ajuste macroeconômico em curso, necessário e essencial para a consolidação de fundamentos que favorecem a convergência da inflação para a meta no final de 2016, está associado a efeitos de eventos não econômicos que impactaram negativamente o dinamismo a curto prazo", de acordo com o Banco Central.
O relatório trimestral da autoridade monetária espera também uma inflação de 4,8% em 2016, um número bem próximo ao máximo estipulado pelo governo e abaixo dos 4,9% previstos no anterior relatório.
No relatório de projeções do primeiro trimestre, as previsões para inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) eram de 7,9% e de -0,5% respectivamente.
No final de julho, o Comitê de Política Monetária do Banco Central se reunirá para fixar a taxa básica de juros, atualmente em 13,75% anual, e o mercado pressiona para que o organismo suspenda o ciclo de altas nos juros, justificado principalmente pelo aumento da inflação.
"O processo de ajuste macroeconômico em curso, necessário e essencial para a consolidação de fundamentos que favorecem a convergência da inflação para a meta no final de 2016, está associado a efeitos de eventos não econômicos que impactaram negativamente o dinamismo a curto prazo", de acordo com o Banco Central.
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