Lagarde pede a Fed que normalize sua política monetária de forma "gradual"
Paris, 12 jan (EFE).- A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu nesta terça-feira ao Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), que normalize de gradualmente sua política monetária, atendendo só a "evidências claras" sobre o aumento dos preços e dos salários.
"A chave vai a ser o ritmo da normalização. Estamos de acordo de que deveria ser gradual, como foi anuncido, e baseada em evidências claras de pressão nos salários e nos preços", assinalou Lagarde em um simpósio econômico em Paris em homenagem ao governador em fim de mandato do Banco da França, Christian Noyer.
A valorização da moeda americana deveria esperar que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco Central do Japão sigam com suas políticas de "expansão quantitativa", segundo Lagarde.
Dessa forma se evitaria a possibilidade de surgir vulnerabilidades nos países em desenvolvimento e, em particular, nos setores expostos ao dólar, advertiu.
A diretora-gerente do FMI centrou seu discurso na situação das economias emergentes desde a crise financeira global, que representam 85% da população do mundo e 80% do crescimento.
Lagarde se referiu à China e assinalou que uma transformação que favoreça um crescimento lento mas sustentado no gigante asiático seria "benéfico para todos".
Apontou, além disso, que a convergência entre as economias desenvolvidas e as em desenvolvimento poderia triplicar o tamanho da economia global nos próximos 25 ou 30 anos, e defendeu "um sistema econômico que preserve a estabilidade nas economias emergentes e evite os sobressaltos que prejudicam a todo o mundo".
A diretora-gerente do FMI abordou também a queda dos preços das matérias-primas e do petróleo, que se barateou um 70 % desde meados de 2014, uma realidade que poderia prolongar-se durante "um período sustentado", augurou.
"A chave vai a ser o ritmo da normalização. Estamos de acordo de que deveria ser gradual, como foi anuncido, e baseada em evidências claras de pressão nos salários e nos preços", assinalou Lagarde em um simpósio econômico em Paris em homenagem ao governador em fim de mandato do Banco da França, Christian Noyer.
A valorização da moeda americana deveria esperar que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco Central do Japão sigam com suas políticas de "expansão quantitativa", segundo Lagarde.
Dessa forma se evitaria a possibilidade de surgir vulnerabilidades nos países em desenvolvimento e, em particular, nos setores expostos ao dólar, advertiu.
A diretora-gerente do FMI centrou seu discurso na situação das economias emergentes desde a crise financeira global, que representam 85% da população do mundo e 80% do crescimento.
Lagarde se referiu à China e assinalou que uma transformação que favoreça um crescimento lento mas sustentado no gigante asiático seria "benéfico para todos".
Apontou, além disso, que a convergência entre as economias desenvolvidas e as em desenvolvimento poderia triplicar o tamanho da economia global nos próximos 25 ou 30 anos, e defendeu "um sistema econômico que preserve a estabilidade nas economias emergentes e evite os sobressaltos que prejudicam a todo o mundo".
A diretora-gerente do FMI abordou também a queda dos preços das matérias-primas e do petróleo, que se barateou um 70 % desde meados de 2014, uma realidade que poderia prolongar-se durante "um período sustentado", augurou.
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