Seul, Tóquio e Washington estudam resposta a teste atômico norte-coreano
Seul, 13 jan (EFE).- Os representantes da Coreia do Sul, do Japão e dos Estados Unidos debateram nesta quarta-feira em Seul uma resposta coordenada perante o teste atômico executado pelo regime de Pyongyang no último dia 6.
Os delegados sul-coreano, japonês e americano nas chamadas Negociações de Seis Lados, Hwang Joon-kook, Kimihiro Ishikane e Sung Kim, se comprometeram a estudar medidas multilaterais, incluindo uma contundente resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em resposta ao teste norte-coreano.
"Apesar das repetidas advertências da comunidade internacional, incluindo China e Rússia, a Coreia do Norte realizou um teste nuclear, ameaçando a paz mundial e desafiando de maneira flagrante as normas e a ordem internacional. Agora, precisamos de uma resposta diferente das do passado", disse Hwang no encontro, de acordo com a agência "Yonhap".
Por sua vez, o enviado japonês, Ishikane, disse que espera que com sua atuação as três potências "enviem uma mensagem forte e clara de que o desenvolvimento nuclear e de mísseis da Coreia do Norte nunca deva ser aceito".
Os três países defenderam a necessidade de aplicar uma punição mais severa à Coreia do Norte em comparação com as sanções aplicadas por seus anteriores testes nucleares, para evitar que siga colhendo progressos em seus programas armamentistas. Por isso, o grupo decidiu revisar medidas, incluindo novas sanções, que aumentam a pressão diplomática sobre o Norte, indicou Hwang.
No entanto China e Rússia, os dois membros permanentes do Conselho de Segurança mais próximos a Pyongyang e também integrantes das Negociações de Seis Lados, defenderam a necessidade de impor a contenção e o diálogo ao tratar do assunto. Hwang deve ir amanhã a Pequim para se reunir com seu colega chinês, Wu Dawei, e encontrar na próxima terça-feira em Moscou com o representante russo para desnuclearização da península coreana, Igor Morgulov.
As Negociações de Seis Lados permanecem estagnadas desde o final da década passada devido às posturas divergentes das partes. Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos exigem que a Coreia do Norte dê claras mostras de sua intenção de encerrar os programas de armas atômicas antes de voltar a sentar-se à mesa, uma condição que o regime de Kim Jong-un tacha de inaceitável.
O teste subterrâneo anunciado em 6 de janeiro por Pyongyang aumentou novamente a tensão na península coreana, gerando o protesto quase unânime da comunidade internacional e levando ao Conselho de Segurança da ONU a pensar novas e mais duras sanções contra Coreia do Norte. Pyongyang afirmou ter detonado pela primeira vez uma potente bomba de hidrogênio, embora muitos especialistas considerem exagerada a afirmação e sustentem que provavelmente o país detonou uma bomba de fissão potenciada.
Os delegados sul-coreano, japonês e americano nas chamadas Negociações de Seis Lados, Hwang Joon-kook, Kimihiro Ishikane e Sung Kim, se comprometeram a estudar medidas multilaterais, incluindo uma contundente resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em resposta ao teste norte-coreano.
"Apesar das repetidas advertências da comunidade internacional, incluindo China e Rússia, a Coreia do Norte realizou um teste nuclear, ameaçando a paz mundial e desafiando de maneira flagrante as normas e a ordem internacional. Agora, precisamos de uma resposta diferente das do passado", disse Hwang no encontro, de acordo com a agência "Yonhap".
Por sua vez, o enviado japonês, Ishikane, disse que espera que com sua atuação as três potências "enviem uma mensagem forte e clara de que o desenvolvimento nuclear e de mísseis da Coreia do Norte nunca deva ser aceito".
Os três países defenderam a necessidade de aplicar uma punição mais severa à Coreia do Norte em comparação com as sanções aplicadas por seus anteriores testes nucleares, para evitar que siga colhendo progressos em seus programas armamentistas. Por isso, o grupo decidiu revisar medidas, incluindo novas sanções, que aumentam a pressão diplomática sobre o Norte, indicou Hwang.
No entanto China e Rússia, os dois membros permanentes do Conselho de Segurança mais próximos a Pyongyang e também integrantes das Negociações de Seis Lados, defenderam a necessidade de impor a contenção e o diálogo ao tratar do assunto. Hwang deve ir amanhã a Pequim para se reunir com seu colega chinês, Wu Dawei, e encontrar na próxima terça-feira em Moscou com o representante russo para desnuclearização da península coreana, Igor Morgulov.
As Negociações de Seis Lados permanecem estagnadas desde o final da década passada devido às posturas divergentes das partes. Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos exigem que a Coreia do Norte dê claras mostras de sua intenção de encerrar os programas de armas atômicas antes de voltar a sentar-se à mesa, uma condição que o regime de Kim Jong-un tacha de inaceitável.
O teste subterrâneo anunciado em 6 de janeiro por Pyongyang aumentou novamente a tensão na península coreana, gerando o protesto quase unânime da comunidade internacional e levando ao Conselho de Segurança da ONU a pensar novas e mais duras sanções contra Coreia do Norte. Pyongyang afirmou ter detonado pela primeira vez uma potente bomba de hidrogênio, embora muitos especialistas considerem exagerada a afirmação e sustentem que provavelmente o país detonou uma bomba de fissão potenciada.
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