FMI pede que China ofereça "maior clareza" sobre regime cambial
Washington, 14 jan (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu nesta quinta-feira que a China ofereça "maior clareza" sobre seu regime cambial para acalmar a volatilidade financeira no país e também solicitou que o governo recorra ao estímulo fiscal caso a desaceleração econômica se agrave no futuro.
"Uma maior clareza e comunicação sobre o regime da taxa cambial seria útil", disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice, durante entrevista coletiva após ser perguntado sobre a recente oscilação registrada pelas bolsas de Valores da China, afetando também os mercados internacionais.
As bolsas de valores da China caíram repetidas vezes desde o início de 2016, em uma nova mostra de imaturidade do mercado e das fracassadas tentativas do governo de tentar controlar a situação.
"Se o crescimento ameaçar cair abaixo da meta, recomendamos que a primeira linha de defesa seja o estímulo fiscal", completou o porta-voz do FMI.
A China está imersa em um ambicioso processo de transição rumo a um modelo econômico mais baseado na demanda interna e menos nas exportações. Esse caminho terá "sobressaltos" e efeitos adversos, especialmente devido à queda dos preços das matérias-primas, mas será positivo longo prazo para economia global, avaliou nesta semana a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.
O governo chinês estabeleceu como meta um crescimento mínimo anual de 6,5% nos próximos cinco anos. O Escritório Nacional de Estatísticas do país publicará na próxima semana os dados da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015, que deve ficar em torno de 7%, o menor dos últimos 25 anos.
De acordo com os dados mais recentes disponíveis, o PIB da China cresceu 6,9% até o terceiro trimestre de 2015, o número mais baixo para o período nos últimos seis anos.
Em seu último relatório de previsões, o FMI projeta uma expansão de 6,8% da economia da China para 2015 e 6,3% neste ano.
"Uma maior clareza e comunicação sobre o regime da taxa cambial seria útil", disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice, durante entrevista coletiva após ser perguntado sobre a recente oscilação registrada pelas bolsas de Valores da China, afetando também os mercados internacionais.
As bolsas de valores da China caíram repetidas vezes desde o início de 2016, em uma nova mostra de imaturidade do mercado e das fracassadas tentativas do governo de tentar controlar a situação.
"Se o crescimento ameaçar cair abaixo da meta, recomendamos que a primeira linha de defesa seja o estímulo fiscal", completou o porta-voz do FMI.
A China está imersa em um ambicioso processo de transição rumo a um modelo econômico mais baseado na demanda interna e menos nas exportações. Esse caminho terá "sobressaltos" e efeitos adversos, especialmente devido à queda dos preços das matérias-primas, mas será positivo longo prazo para economia global, avaliou nesta semana a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.
O governo chinês estabeleceu como meta um crescimento mínimo anual de 6,5% nos próximos cinco anos. O Escritório Nacional de Estatísticas do país publicará na próxima semana os dados da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015, que deve ficar em torno de 7%, o menor dos últimos 25 anos.
De acordo com os dados mais recentes disponíveis, o PIB da China cresceu 6,9% até o terceiro trimestre de 2015, o número mais baixo para o período nos últimos seis anos.
Em seu último relatório de previsões, o FMI projeta uma expansão de 6,8% da economia da China para 2015 e 6,3% neste ano.
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