Parlamento venezuelano declara "crise humanitária de saúde" no país
Caracas, 26 jan (EFE).- A Assembleia Nacional (AN, Parlamento unicameral) da Venezuela declarou nesta terça-feira "uma crise humanitária de saúde" no país, causada pela escassez de remédios, de equipamentos médicos e pela deterioração das instituições públicas de sáude.
Com o voto da maioria opositora, a câmara declarou a crise "em vista da grave escassez de remédios, insumos (materiais) médicos e deterioração da infraestrutura humanitária", segundo um acordo aprovado nesta terça-feira durante a sessão ordinária da AN.
Através do texto aprovado, o Parlamento fechou um acordo para "exigir do governo nacional garantir de maneira imediata o acesso à lista de remédios essenciais que são básicos, indispensáveis e imprescindíveis e devem ser acessíveis o tempo todo".
Além disso, exigiu "o restabelecimento da publicação do boletim epidemiológico".
O acordo faz um precatório ao Executivo para que "permita o envio de remédios de particulares de outros países para a Venezuela e dentro do território nacional", uma possibilidade que tinha sido proibida pelas autoridades.
Solicitou também uma série de reuniões "de caráter público" no âmbito do Parlamento para "avaliar" os planos a curto e médio prazo com os quais lidarão com o sistema de saúde.
A proposta foi submetida à votação depois que foram apresentados no plenário dois testemunhos de pessoas cujos familiares morreram por problemas de saúde que se agravaram, segundo explicaram, depois de não conseguir um remédio ou uma equipe médica para seu atendimento.
"Deixem de lado os partidos políticos, porque meu filho de três anos nunca escolheu ninguém, não teve a oportunidade por falta de um remédio", disse Richard Medina, pai de um menino com câncer de pulmão que morreu em dezembro passado depois de uma complicação de saúde agravada pela escassez de um remédio.
A bancada do Governo, formada por 54 deputados, não votou o acordo, defendendo as políticas públicas do governo venezuelano em matéria de saúde.
Além disso, repudiou a decisão dos opositores de expor o testemunho dos parentes supostamente afetados pela situação do sistema de saúde.
"Este é um tema tão sério que não pode ser transformado em um 'show', lamentamos profundamente, com a máxima dor humana, as pessoas que morreram por doenças ou situações difíceis que tiveram que enfrentar, mas não se deve expô-las publicamente", disse o chavista Ricardo Molina.
Com o voto da maioria opositora, a câmara declarou a crise "em vista da grave escassez de remédios, insumos (materiais) médicos e deterioração da infraestrutura humanitária", segundo um acordo aprovado nesta terça-feira durante a sessão ordinária da AN.
Através do texto aprovado, o Parlamento fechou um acordo para "exigir do governo nacional garantir de maneira imediata o acesso à lista de remédios essenciais que são básicos, indispensáveis e imprescindíveis e devem ser acessíveis o tempo todo".
Além disso, exigiu "o restabelecimento da publicação do boletim epidemiológico".
O acordo faz um precatório ao Executivo para que "permita o envio de remédios de particulares de outros países para a Venezuela e dentro do território nacional", uma possibilidade que tinha sido proibida pelas autoridades.
Solicitou também uma série de reuniões "de caráter público" no âmbito do Parlamento para "avaliar" os planos a curto e médio prazo com os quais lidarão com o sistema de saúde.
A proposta foi submetida à votação depois que foram apresentados no plenário dois testemunhos de pessoas cujos familiares morreram por problemas de saúde que se agravaram, segundo explicaram, depois de não conseguir um remédio ou uma equipe médica para seu atendimento.
"Deixem de lado os partidos políticos, porque meu filho de três anos nunca escolheu ninguém, não teve a oportunidade por falta de um remédio", disse Richard Medina, pai de um menino com câncer de pulmão que morreu em dezembro passado depois de uma complicação de saúde agravada pela escassez de um remédio.
A bancada do Governo, formada por 54 deputados, não votou o acordo, defendendo as políticas públicas do governo venezuelano em matéria de saúde.
Além disso, repudiou a decisão dos opositores de expor o testemunho dos parentes supostamente afetados pela situação do sistema de saúde.
"Este é um tema tão sério que não pode ser transformado em um 'show', lamentamos profundamente, com a máxima dor humana, as pessoas que morreram por doenças ou situações difíceis que tiveram que enfrentar, mas não se deve expô-las publicamente", disse o chavista Ricardo Molina.
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