Economia venezuelana está "implodindo", diz diretor do FMI
Nova York, 26 jan (EFE).- O diretor do FMI para o hemisfério ocidental, Alejandro Werner, afirmou nesta terça-feira que a economia da Venezuela está "implodindo" e minimizou a importância da possibilidade de que o país sul-americano declare uma moratória da dívida.
Werner ofereceu em Nova York uma visão da economia da América Latina, dias após ter apresentado seu relatório em Washington, e entre os casos que citou se referiu aos problemas econômicos que a Venezuela está atravessando devido à queda nos preços internacionais do petróleo, sua principal fonte de receitas.
O diretor do FMI afirmou que as estimativas indicam que a Venezuela teve uma contração de 10% na atividade econômica em 2015 e de perto de 8% no atual exercício, com uma inflação de 200% em 2015 e de perto de 700% na previsão para este ano.
A economia venezuelana "está implodindo" pelo efeito "terrível" da situação que o país está atravessando e pela dimensão social da crise, disse Werner em um debate organizado pela American Society e o Conselho das Américas.
Ao ser perguntado se a crise poderia levar a Venezuela a decretar uma moratória da dívida, Werner lembrou que o governo de Caracas "demonstrou claramente sua vontade de pagar".
O diretor do FMI disse que, em todo caso, esse pode ser um tema importante para os credores da dívida soberana venezuelana e de suas empresas públicas, mas "a verdadeira questão é como regular a economia da Venezuela".
"No final do dia, o relevante não é tanto o pagamento do vencimento seguinte. Isso poderia ser a manifestação (da situação econômica venezuelana) para os mercados financeiros internacionais", acrescentou.
O economista disse que isso "não seria uma surpresa" nem representaria um "choque", e insistiu que a Venezuela "não está enfrentando uma crise externa" e mantém seu déficit em conta corrente controlado.
Para Werner, é necessário que a Venezuela "faça um ajuste do setor público", levando em conta a "enorme" queda de suas receitas, e tentar "restabelecer uma economia de mercado".
Em sua exposição, Werner lembrou os números apresentados em Washington no dia 22 de janeiro ao assinalar que a América Latina enfrenta um novo período de recessão neste ano, com especial impacto no Brasil e na Venezuela.
Werner ofereceu em Nova York uma visão da economia da América Latina, dias após ter apresentado seu relatório em Washington, e entre os casos que citou se referiu aos problemas econômicos que a Venezuela está atravessando devido à queda nos preços internacionais do petróleo, sua principal fonte de receitas.
O diretor do FMI afirmou que as estimativas indicam que a Venezuela teve uma contração de 10% na atividade econômica em 2015 e de perto de 8% no atual exercício, com uma inflação de 200% em 2015 e de perto de 700% na previsão para este ano.
A economia venezuelana "está implodindo" pelo efeito "terrível" da situação que o país está atravessando e pela dimensão social da crise, disse Werner em um debate organizado pela American Society e o Conselho das Américas.
Ao ser perguntado se a crise poderia levar a Venezuela a decretar uma moratória da dívida, Werner lembrou que o governo de Caracas "demonstrou claramente sua vontade de pagar".
O diretor do FMI disse que, em todo caso, esse pode ser um tema importante para os credores da dívida soberana venezuelana e de suas empresas públicas, mas "a verdadeira questão é como regular a economia da Venezuela".
"No final do dia, o relevante não é tanto o pagamento do vencimento seguinte. Isso poderia ser a manifestação (da situação econômica venezuelana) para os mercados financeiros internacionais", acrescentou.
O economista disse que isso "não seria uma surpresa" nem representaria um "choque", e insistiu que a Venezuela "não está enfrentando uma crise externa" e mantém seu déficit em conta corrente controlado.
Para Werner, é necessário que a Venezuela "faça um ajuste do setor público", levando em conta a "enorme" queda de suas receitas, e tentar "restabelecer uma economia de mercado".
Em sua exposição, Werner lembrou os números apresentados em Washington no dia 22 de janeiro ao assinalar que a América Latina enfrenta um novo período de recessão neste ano, com especial impacto no Brasil e na Venezuela.
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