Governo socialista português enfrenta primeira greve na administração
Lisboa, 29 jan (EFE).- O governo de Portugal, de cunho socialista, enfrenta nesta sexta-feira sua primeira greve na administração central, convocada para exigir a reposição imediata das 35 horas semanais.
A greve é respaldada pela Confederação Geral de Trabalhadores de Portugal (CGTP, de tendência comunista), o maior sindicato do país, mas não pelo segundo, o socialista UGT.
As primeiras consequências desta mobilização já começaram a ser percebidas de madrugada, especialmente em hospitais e centros de saúde, onde os sindicatos de enfermeiros informaram de uma adesão superior a 70% em diferentes pontos do país.
Os socialistas, que chegaram ao poder dois meses graças a um acordo inédito com as demais forças de esquerda, já anunciaram estar dispostos a baixar de 40 para 35 o horário semanal dos funcionários.
Esta medida, de fato, já foi aprovada por uma maioria da câmara de forma geral, mas está ainda em discussão para ultimar os detalhes.
O principal motivo da polêmica é a entrada em vigor da medida, já que o novo Executivo propõe fazê-lo no verão, enquanto os sindicatos exigem sua iniciada no prazo mais breve possível.
A ampliação para 40 horas semanais na função pública foi aprovada em setembro de 2013 pelo governo anterior, liderado pelo conservador Pedro Passos Coelho, e se inscrevia dentro da política de ajustes implementada por causa da crise e do resgate financeiro ao qual Portugal teve acesso.
A greve é respaldada pela Confederação Geral de Trabalhadores de Portugal (CGTP, de tendência comunista), o maior sindicato do país, mas não pelo segundo, o socialista UGT.
As primeiras consequências desta mobilização já começaram a ser percebidas de madrugada, especialmente em hospitais e centros de saúde, onde os sindicatos de enfermeiros informaram de uma adesão superior a 70% em diferentes pontos do país.
Os socialistas, que chegaram ao poder dois meses graças a um acordo inédito com as demais forças de esquerda, já anunciaram estar dispostos a baixar de 40 para 35 o horário semanal dos funcionários.
Esta medida, de fato, já foi aprovada por uma maioria da câmara de forma geral, mas está ainda em discussão para ultimar os detalhes.
O principal motivo da polêmica é a entrada em vigor da medida, já que o novo Executivo propõe fazê-lo no verão, enquanto os sindicatos exigem sua iniciada no prazo mais breve possível.
A ampliação para 40 horas semanais na função pública foi aprovada em setembro de 2013 pelo governo anterior, liderado pelo conservador Pedro Passos Coelho, e se inscrevia dentro da política de ajustes implementada por causa da crise e do resgate financeiro ao qual Portugal teve acesso.
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