Governo argentino e empresários entram em disputa por preço da carne
Buenos Aires, 9 fev (EFE).- O preço da carne na Argentina se tornou nesta terça-feira eixo de um debate entre o governo, que questiona os aumentos no setor, e os empresários, que não descartam novos reajustes.
"É preciso ver como vai estar o mercado, mas vem o aumento da luz. Nossa maior despesa é com eletricidade. Não podemos desligar as geladeiras. O aumento da luz não vai ser pago pelo açougueiro, mas pelo consumidor", disse hoje o vice-presidente da Associação de Proprietários de Açougues da cidade de Buenos Aires, Alberto Williams, à rádio "Vorterix".
Williams também considerou que as próximas negociações salariais com os trabalhadores do setor também poderia influenciar em eventuais altas, pois os sindicatos pedem entre 35% e 40% de aumento.
Neste fim de semana o ministro de Agroindústria da Argentina, Ricardo Buryaile, afirmou que o quilo de churrasco "teria que custar 90 pesos (cerca de R$ 25)" na venda ao público, e atualmente está cerca de 110 pesos (R$ 30).
Os preços da carne "caíram substancialmente, desde a faixa de 140 a 160 pesos a que tinha chegado em alguns comércios", disse Buryaile, que advertiu que "alguns lugares não se adaptaram à realidade".
"Hoje vemos que desceu 20%, mas continua caro para nós", acrescentou o ministro.
O preço da carne não é o único que provocou debate no país, onde o ministro da Fazenda e Finanças, Alfonso Prat-Gay, calcula que a inflação só em janeiro foi de 3%.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou sábado que criará uma comissão de defesa da concorrência e garantiu que o governo vai "cair duro em cima daqueles empresários que abusaram de uma posição dominante".
Outra das medidas, publicada hoje pelo jornal "Clarín", será a criação de um sistema em que os supermercados deverão publicar na Internet os preços dos produtos para que os consumidores possam fazer suas comparações.
"É preciso ver como vai estar o mercado, mas vem o aumento da luz. Nossa maior despesa é com eletricidade. Não podemos desligar as geladeiras. O aumento da luz não vai ser pago pelo açougueiro, mas pelo consumidor", disse hoje o vice-presidente da Associação de Proprietários de Açougues da cidade de Buenos Aires, Alberto Williams, à rádio "Vorterix".
Williams também considerou que as próximas negociações salariais com os trabalhadores do setor também poderia influenciar em eventuais altas, pois os sindicatos pedem entre 35% e 40% de aumento.
Neste fim de semana o ministro de Agroindústria da Argentina, Ricardo Buryaile, afirmou que o quilo de churrasco "teria que custar 90 pesos (cerca de R$ 25)" na venda ao público, e atualmente está cerca de 110 pesos (R$ 30).
Os preços da carne "caíram substancialmente, desde a faixa de 140 a 160 pesos a que tinha chegado em alguns comércios", disse Buryaile, que advertiu que "alguns lugares não se adaptaram à realidade".
"Hoje vemos que desceu 20%, mas continua caro para nós", acrescentou o ministro.
O preço da carne não é o único que provocou debate no país, onde o ministro da Fazenda e Finanças, Alfonso Prat-Gay, calcula que a inflação só em janeiro foi de 3%.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou sábado que criará uma comissão de defesa da concorrência e garantiu que o governo vai "cair duro em cima daqueles empresários que abusaram de uma posição dominante".
Outra das medidas, publicada hoje pelo jornal "Clarín", será a criação de um sistema em que os supermercados deverão publicar na Internet os preços dos produtos para que os consumidores possam fazer suas comparações.
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