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Medvedev e Maximov abordam difícil situação econômica de Rússia e Cazaquistão

22/02/2016 10h11

Moscou, 22 fev (EFE).- O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, e seu colega cazaque, Karim Masimov, abordaram nesta segunda-feira as dificuldades econômicas que ambos países enfrentam, afetados pelos baixos preços do petróleo, e falaram sobre a necessidade de medidas por parte dos dois governos.

"Hoje temos uma boa oportunidade para intercambiar pontos de vista sobre a situação atual de nossa economia e sobre assuntos internacionais. Claro, o atual não é o momento mais fácil na vida de nossos Estados devido à conjuntura econômica, com os baixos preços dos hidrocarbonetos", afirmou Medvedev, segundo os meios de comunicação russos.

"É preciso seguir muito de perto estes processos levando em conta que nossas economias são muito interdependentes", acrescentou o primeiro-ministro russo, ao se reunir com Masimov na cidade litorânea russa de Sochi, a margens do Mar Negro.

Medvedev acrescentou que "é preciso adotar medidas que ajudem a resolver o problema, a debilitar as manifestações da crise" e disse que isso se refere "às decisões adotadas pelos governos de ambos países.

Os dois chefes de governo também abordaram os preparativos para a próxima reunião do conselho intergovernamental da União Econômica Eurasiática (UEE), o bloco que começou sua caminhada em 1º de janeiro de 2015, integrado, além de Rússia e Cazaquistão, por Belarus, Armênia e Quirguistão.

O bloco de integração econômica foi afetado pela grave crise econômica sofrida pela Rússia, devido à queda dos preços do petróleo e às sanções internacionais.

A esse respeito, o primeiro-ministro cazaque ressaltou a importância de realizar estas consultas tanto no âmbito relativo às relações bilaterais como ao futuro da União Econômica Eurasiática.

"Agora tanto no Cazaquistão como na Rússia estão sendo realizadas algumas correções do curso econômico devido à transformação conjuntura nos mercados internacionais", afirmou.

O governo russo está ultimando um plano anticrise para resistir à queda dos preços do petróleo.

O programa foi denvolvido para promover o crescimento em diversos setores da economia que não estão vinculados com as matérias-primas. EFE

vh/ff