Lagarde afirma que sistema de negócio dos países petroleiros está quebrado
Dubai, 23 fev (EFE).- A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, declarou nesta terça-feira em Dubai que a queda dos preços do petróleo "quebrou totalmente o sistema de negócio" dos países petroleiros, que atualmente enfrentam "uma realidade completamente nova".
Durante a inauguração do Fórum Global de Mulheres, realizado em Dubai hoje e amanhã, Lagarde destacou que não só os países produtores de petróleo enfrentam este novo paradigma, mas também os países exportadores de matérias-primas.
"Os países de baixa renda, assim como os produtores de matérias-primas, em particular os países exportadores de petróleo, enfrentam uma realidade completamente nova, onde o preço dos produtos básicos, especialmente o petróleo, mas também os metais e os alimentos, estão caindo de maneira significativa e estão mudando o modelo de negócio desses países", comentou.
Sobre a situação da economia mundial, Lagarde, que foi reeleita à frente do FMI para um segundo mandato de cinco anos na semana passada, indicou que esta se encontra em uma "fase de recuperação morna", com um crescimento global de 3% previsto para este ano, em comparação com o 3,1% de 2015.
Segundo ela, após o "duro golpe" que a economia sofreu em nível mundial em 2008, a recuperação nos Estados Unidos, Europa e Japão "poderia ser melhor e maior".
Concretamente, apontou que a China está desacelerando sua economia de "forma deliberada", reduzindo suas exportações e consumindo mais produtos internos, cuja consequência macroeconômica foi que passou de ter um crescimento de dois dígitos a um de 6% para o próximo ano.
Sobre as economias dos mercados emergentes Lagarde ressaltou que "estão se desacelerando ou se encontram em uma posição frágil", com exceção da Índia que, segundo a dirigente, "está se saindo muito bem".
Em relação ao atual conflito no Oriente Médio, Lagarde declarou: "Não estamos no negócio da paz, mas no negócio da estabilidade econômica".
Neste sentido, disse que "a Europa enfrenta atualmente seus próprios problemas internos, embora esteja disposta a ajudar Turquia, Jordânia e Líbano, que se viram obrigados a fazer frente (às consequências da) guerra de seus países vizinhos".
O Fórum Global de Mulheres reúne durante dois dias em Dubai 200 conferentes e mais de 2.000 participantes procedentes de todos os pontos do planeta.
Durante a inauguração do Fórum Global de Mulheres, realizado em Dubai hoje e amanhã, Lagarde destacou que não só os países produtores de petróleo enfrentam este novo paradigma, mas também os países exportadores de matérias-primas.
"Os países de baixa renda, assim como os produtores de matérias-primas, em particular os países exportadores de petróleo, enfrentam uma realidade completamente nova, onde o preço dos produtos básicos, especialmente o petróleo, mas também os metais e os alimentos, estão caindo de maneira significativa e estão mudando o modelo de negócio desses países", comentou.
Sobre a situação da economia mundial, Lagarde, que foi reeleita à frente do FMI para um segundo mandato de cinco anos na semana passada, indicou que esta se encontra em uma "fase de recuperação morna", com um crescimento global de 3% previsto para este ano, em comparação com o 3,1% de 2015.
Segundo ela, após o "duro golpe" que a economia sofreu em nível mundial em 2008, a recuperação nos Estados Unidos, Europa e Japão "poderia ser melhor e maior".
Concretamente, apontou que a China está desacelerando sua economia de "forma deliberada", reduzindo suas exportações e consumindo mais produtos internos, cuja consequência macroeconômica foi que passou de ter um crescimento de dois dígitos a um de 6% para o próximo ano.
Sobre as economias dos mercados emergentes Lagarde ressaltou que "estão se desacelerando ou se encontram em uma posição frágil", com exceção da Índia que, segundo a dirigente, "está se saindo muito bem".
Em relação ao atual conflito no Oriente Médio, Lagarde declarou: "Não estamos no negócio da paz, mas no negócio da estabilidade econômica".
Neste sentido, disse que "a Europa enfrenta atualmente seus próprios problemas internos, embora esteja disposta a ajudar Turquia, Jordânia e Líbano, que se viram obrigados a fazer frente (às consequências da) guerra de seus países vizinhos".
O Fórum Global de Mulheres reúne durante dois dias em Dubai 200 conferentes e mais de 2.000 participantes procedentes de todos os pontos do planeta.
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