Funcionários públicos de Gaza fazem greve por falta de pagamento há 1 ano
Gaza, 25 fev (EFE).- Milhares de funcionários públicos palestinos do governo de fato do movimento islamita Hamas em Gaza apoiam nesta quinta-feira uma greve geral de um dia na Faixa para exigir o pagamento de seus salários por parte da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que deve há mais de um ano e meio.
Ihab al Nahal, vice-presidente do Sindicato de Trabalhadores de Gaza, disse que 45 mil funcionários não compareceram hoje a seus postos de trabalho em protesto pelo não recebimento de seus salários desde junho de 2014.
O representante sindical responsabilizou o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o governo de consenso liderado pelo primeiro-ministro, Rami Hamdala, de serem plenamente culpados pela falta de pagamento aos funcionários públicos em Gaza desde essa data.
Em abril de 2014, Hamas e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), leal a Abbas, acordaram estabelecer um Executivo de consenso integrado por tecnocratas que no entanto, não conseguiu acabar com a divisão política interna e nem preparar o caminho para a realização de eleições, como era sua incumbência.
Em 2007 o movimento islamita Hamas tomou violentamente o controle da Faixa de Gaza após semanas de lutas internas contra as forças de segurança leais a Abbas e a seu movimento, o nacionalista de tintura secular Fatah.
Desde então, Hamas controla de fato o enclave mediterrâneo, e nomeou 45 mil a funcionários públicos aos quais pagou seus salários até que foi estabelecido o Executivo de consenso em 2014.
A falta de pagamento de salários se transformou em um dos principais empecilhos na reconciliação dos dois grupos rivais, que impede a formação de um novo governo de união nacional.
A greve dos funcionários em Gaza coincide com várias paralisações em toda Cisjordânia protagonizadas pelos sindicatos de professores nas últimas semanas.
Milhares de professores se manifestaram na quarta-feira contra o governo palestino em Ramala para exigir um aumento de salários e uma melhora de suas condições de vida em cumprimento com as promessas que foram feitas pelas autoridades em 2013.
Ihab al Nahal, vice-presidente do Sindicato de Trabalhadores de Gaza, disse que 45 mil funcionários não compareceram hoje a seus postos de trabalho em protesto pelo não recebimento de seus salários desde junho de 2014.
O representante sindical responsabilizou o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o governo de consenso liderado pelo primeiro-ministro, Rami Hamdala, de serem plenamente culpados pela falta de pagamento aos funcionários públicos em Gaza desde essa data.
Em abril de 2014, Hamas e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), leal a Abbas, acordaram estabelecer um Executivo de consenso integrado por tecnocratas que no entanto, não conseguiu acabar com a divisão política interna e nem preparar o caminho para a realização de eleições, como era sua incumbência.
Em 2007 o movimento islamita Hamas tomou violentamente o controle da Faixa de Gaza após semanas de lutas internas contra as forças de segurança leais a Abbas e a seu movimento, o nacionalista de tintura secular Fatah.
Desde então, Hamas controla de fato o enclave mediterrâneo, e nomeou 45 mil a funcionários públicos aos quais pagou seus salários até que foi estabelecido o Executivo de consenso em 2014.
A falta de pagamento de salários se transformou em um dos principais empecilhos na reconciliação dos dois grupos rivais, que impede a formação de um novo governo de união nacional.
A greve dos funcionários em Gaza coincide com várias paralisações em toda Cisjordânia protagonizadas pelos sindicatos de professores nas últimas semanas.
Milhares de professores se manifestaram na quarta-feira contra o governo palestino em Ramala para exigir um aumento de salários e uma melhora de suas condições de vida em cumprimento com as promessas que foram feitas pelas autoridades em 2013.
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