Comércio mundial crescerá 2,8% em 2016, projeta OMC
Genebra, 7 abr (EFE).- A Organização Mundial do Comércio (OMC) previu nesta quinta-feira que o comércio internacional crescerá "a um ritmo lento" em 2016, de 2,8% e idêntico ao registrado em 2015, ano no qual a América do Sul registrou a pior evolução em termos de importações em nível global.
Esta última situação foi fruto da redução da demanda no Brasil, "pela profunda recessão que o país vive", indicaram os analistas da organização que estabele as regras que regulam o comércio mundial e supervisiona seu cumprimento.
A contribuição da América Central e América do Sul ao crescimento do volume de exportações foi mínima, enquanto foi negativa quanto a importações.
Ao avaliar a situação do Brasil, "um dos indicadores mais claros é a contração das importações, que diminuíram muito e isto não é uma surpresa frente à situação econômica", disse o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, em uma coletiva de imprensa.
O impacto do que ocorre no Brasil sobre o resto da região é evidente já que o país representa 25% das importações da América Latina.
Para 2017, a organização prevê que o comércio mundial aumentará a uma taxa de 3,6%, o que seguirá abaixo da média de 5% que era registrada desde o início dos anos 90.
De acordo com a avaliação da OMC, o Produto Interno Bruto (PIB) do conjunto das economias desenvolvidas apresenta uma tendência de baixa, o contrário ao que era esperado nas economias em desenvolvimento.
Avaliados por nível de desenvolvimento econômico, as importações dos países desenvolvidos deveriam se contrair em 2016, enquanto a demanda de produtos importados nos países em desenvolvimento, concretamente da Ásia, deveria progredir.
A Ásia contribuiu mais do que qualquer outra região à recuperação do comércio mundial desde a crise financeira de 2008-2009, mas sua influência foi decrescendo conforme seu ritmo de crescimento foi diminuindo.
Os economistas da OMC admitiram hoje que todas estas previsões dependem de fatores que definirão a saúde da economia mundial nos próximos meses.
Entre os riscos mencionados constam a desaceleração da economia chinesa mais crítica do que esperado, a piora da volatilidade dos mercados financeiros e que os países com uma grande dívida externa tenham que fazer frente a movimentos bruscos das taxas de câmbio.
Frente a essas ameaças, existe a esperança de que a ajuda monetária do Banco Centra Europeu consiga acelerar o crescimento na zona do euro.
A Europa voltou a contribuir em 2015 de forma "positiva e notável" com o crescimento do comércio, com 1,5%, no aumento mundial de 2,6%.
Segundo as estatísticas apresentadas pela OMC, grande parte da importância recuperada pela Europa se deve à recuperação gradual do comércio interno na União Europeia nos dois últimos anos.
Estima-se que neste período foram se dissipando os lastros da dívida soberana comunitária.
Esta última situação foi fruto da redução da demanda no Brasil, "pela profunda recessão que o país vive", indicaram os analistas da organização que estabele as regras que regulam o comércio mundial e supervisiona seu cumprimento.
A contribuição da América Central e América do Sul ao crescimento do volume de exportações foi mínima, enquanto foi negativa quanto a importações.
Ao avaliar a situação do Brasil, "um dos indicadores mais claros é a contração das importações, que diminuíram muito e isto não é uma surpresa frente à situação econômica", disse o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, em uma coletiva de imprensa.
O impacto do que ocorre no Brasil sobre o resto da região é evidente já que o país representa 25% das importações da América Latina.
Para 2017, a organização prevê que o comércio mundial aumentará a uma taxa de 3,6%, o que seguirá abaixo da média de 5% que era registrada desde o início dos anos 90.
De acordo com a avaliação da OMC, o Produto Interno Bruto (PIB) do conjunto das economias desenvolvidas apresenta uma tendência de baixa, o contrário ao que era esperado nas economias em desenvolvimento.
Avaliados por nível de desenvolvimento econômico, as importações dos países desenvolvidos deveriam se contrair em 2016, enquanto a demanda de produtos importados nos países em desenvolvimento, concretamente da Ásia, deveria progredir.
A Ásia contribuiu mais do que qualquer outra região à recuperação do comércio mundial desde a crise financeira de 2008-2009, mas sua influência foi decrescendo conforme seu ritmo de crescimento foi diminuindo.
Os economistas da OMC admitiram hoje que todas estas previsões dependem de fatores que definirão a saúde da economia mundial nos próximos meses.
Entre os riscos mencionados constam a desaceleração da economia chinesa mais crítica do que esperado, a piora da volatilidade dos mercados financeiros e que os países com uma grande dívida externa tenham que fazer frente a movimentos bruscos das taxas de câmbio.
Frente a essas ameaças, existe a esperança de que a ajuda monetária do Banco Centra Europeu consiga acelerar o crescimento na zona do euro.
A Europa voltou a contribuir em 2015 de forma "positiva e notável" com o crescimento do comércio, com 1,5%, no aumento mundial de 2,6%.
Segundo as estatísticas apresentadas pela OMC, grande parte da importância recuperada pela Europa se deve à recuperação gradual do comércio interno na União Europeia nos dois últimos anos.
Estima-se que neste período foram se dissipando os lastros da dívida soberana comunitária.
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