Grécia vive nova greve do setor público e tráfego aéreo é paralisado

Atenas, 7 abr (EFE).- A Grécia vive nesta quinta-feira (7) uma nova greve do setor público contra as reformas do governo. O tráfego aéreo foi paralisado, enquanto continuam em Atenas as negociações com os credores sobre novos cortes em troca do próximo desembolso do resgate.
A principal diferença entre esta greve e as anteriores é que não será uma greve geral, pois só foi convocada pelo sindicato do setor público, a Adedy.
Participam do protesto, pela primeira vez em anos, os controladores aéreos, o que paralisou praticamente todo o tráfego aéreo. Só foram mantidos sete voos internacionais programados para hoje.
A greve dos controladores começou à meia-noite (18h, em Brasília) e terminará na mesma hora desta quinta.
Apesar de afetar fundamentalmente o setor público, há vários coletivos que se somaram a esta greve de 24 horas: médicos privados, ambulâncias, engenheiros e jornalistas
A Adedy convocou esta greve em protesto contra a reforma da previdência e as medidas previstas no terceiro plano de resgate.
A proposta de reforma da previdência, que desperta um grande mal-estar social, já foi causa de muitos protestos nos últimos meses.
"A reforma violenta e neoliberal do governo de coalizão do Syriza e de Gregos Independentes (Anel), continua a política de austeridade dos governos de Nova Democracia e do Pasok", disse a ADEDY na convocação desta greve.
O governo se comprometeu com a tétrade de credores a economizar no total 1% do PIB (Produto Interno Bruto) nas pensões, o que significa 1,8 milhão de euros.
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