Argentinos fazem longas filas para ter direito à tarifa social de transporte
Buenos Aires, 8 abr (EFE).- Depois de um aumento de até 100% nos preços do transporte público da Argentina, Buenos Aires registrou nesta sexta-feira longas filas de pessoas que chegaram a esperar até três horas na busca da tarifa social, que tem reduções de até 45%.
As novas tarifas de ônibus, cujo preço mínimo passará de 3 a 6 pesos (de R$ 0,71 a R$ 1,43), e as de trem, de entre 2 e 4 pesos (R$ 0,46 e R$ 0,93), começaram a reger hoje após o anúncio realizado pelo Ministério do Transporte na semana passada.
A tarifa social para ônibus é de 2,70 pesos para o mínimo (R$ 0,64) e a de trens oscilará entre 0,90 e 1,80 pesos (R$ 0,21 e R$ 0,43).
Têm direito a ela aposentados, pensionistas, beneficiários de programas sociais, veteranos da Guerra das Malvinas e trabalhadores domésticos, entre outros.
"Não esperava isto, de nenhuma maneira", disse Juan Agustín Sosa enquanto esperava para ser atendido nos stands instalados na estação de trens de Retiro, que recebeu hoje milhares de pessoas.
A fila foi longa durante o dia todo e, perto do meio-dia, as pessoas chegaram a esperar uma hora e meia para serem atendidas; enquanto na estação Constitución, mais ao sul, houve esperas de mais de três horas.
Sosa, como metade dos trabalhadores da cidade segundo dados oficiais, mora longe do centro da capital e precisa pegar um ônibus, um trem e o metrô até chegar a seu emprego.
Sem a tarifa social, assegurou, os preços da passagem pesam "demais" no bolso.
"Nós entendemos que o país precisa crescer, mas para os pobres isto é muito forte. Sem tarifa social, teríamos que nos privar de um monte de coisas básicas como leite para as crianças", completou Maribel Carrera, que viaja diariamente ao centro da cidade para cuidar idosos no bairro de Belgrano.
Quando o ministro de Transporte, Guillermo Dietrich, anunciou na semana passada o aumento nas tarifas, também ressaltou a "ampliação" da tarifa social, que dos 2,3 milhões de beneficiados atuais passará a um total de 6 milhões nos próximos dias.
As novas tarifas de ônibus, cujo preço mínimo passará de 3 a 6 pesos (de R$ 0,71 a R$ 1,43), e as de trem, de entre 2 e 4 pesos (R$ 0,46 e R$ 0,93), começaram a reger hoje após o anúncio realizado pelo Ministério do Transporte na semana passada.
A tarifa social para ônibus é de 2,70 pesos para o mínimo (R$ 0,64) e a de trens oscilará entre 0,90 e 1,80 pesos (R$ 0,21 e R$ 0,43).
Têm direito a ela aposentados, pensionistas, beneficiários de programas sociais, veteranos da Guerra das Malvinas e trabalhadores domésticos, entre outros.
"Não esperava isto, de nenhuma maneira", disse Juan Agustín Sosa enquanto esperava para ser atendido nos stands instalados na estação de trens de Retiro, que recebeu hoje milhares de pessoas.
A fila foi longa durante o dia todo e, perto do meio-dia, as pessoas chegaram a esperar uma hora e meia para serem atendidas; enquanto na estação Constitución, mais ao sul, houve esperas de mais de três horas.
Sosa, como metade dos trabalhadores da cidade segundo dados oficiais, mora longe do centro da capital e precisa pegar um ônibus, um trem e o metrô até chegar a seu emprego.
Sem a tarifa social, assegurou, os preços da passagem pesam "demais" no bolso.
"Nós entendemos que o país precisa crescer, mas para os pobres isto é muito forte. Sem tarifa social, teríamos que nos privar de um monte de coisas básicas como leite para as crianças", completou Maribel Carrera, que viaja diariamente ao centro da cidade para cuidar idosos no bairro de Belgrano.
Quando o ministro de Transporte, Guillermo Dietrich, anunciou na semana passada o aumento nas tarifas, também ressaltou a "ampliação" da tarifa social, que dos 2,3 milhões de beneficiados atuais passará a um total de 6 milhões nos próximos dias.
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