BID inicia formalmente nas Bahamas sua 57ª Assembleia Anual
Nassau, 9 abr (EFE).- A 57ª Assembleia Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) começou formalmente neste sábado nas Bahamas com as primeiras mesas de trabalho nas quais participam os delegados dos 48 países integrantes, com a forte freada econômica regional e a mudança climática como temas principais.
Entre os participantes estarão os ministros de Finanças dos 26 países-membros do BID, em um momento no qual a economia latino-americana, após anos de bonança, encara seu segundo ano consecutivo de recessão devido em grande medida ao arrefecimento da China.
Nesta ocasião, além disso, a assembleia terá como pano de fundo o elemento não previsto do caso dos Panama Papers.
Este vazamento de documentos do escritório de advogados panamenho Mossack Fonseca revelou que vários países caribenhos, entre eles a Bahamas, tinham sido utilizados para estabelecer empresas e ativos de personalidades de todo o mundo e beneficiar-se de vantagens fiscais.
O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, reconheceu em entrevista coletiva as consequências que estas relações possam ter sobre algumas economias caribenhas, nas quais os serviços financeiros formam uma parte importante da atividade econômica.
"As crescentes necessidades regulatórias sobre instituições financeiras estão fazendo com que muitos bancos se retirem desses países, gerando um problema ainda maior", explicou o presidente do BID.
Por sua parte, o próprio governo das Bahamas, cujo PIB depende entre 15% e 20% dos serviços financeiros, expressou sua preocupação com estes vazamentos.
Em discurso hoje na assembleia, o primeiro-ministro das Bahamas, Perry Christie, ressaltou que o país caribenho "cumpre escrupulosamente" com a regulação internacional e garantiu que é "jurisdição limpa e reputada na qual realizar serviços financeiros".
Em paralelo, também será realizada a 31ª assembleia anual da Corporação Interamericana de Investimentos (CII), braço para o setor privado do BID e que procura ampliar suas operações na região perante os "enormes" desafios urbanísticos, de infraestrutura e energéticos da América Latina.
A reunião em Nassau, capital das Bahamas, também representa o retorno do BID ao Caribe após 25 anos para realizar seu evento principal.
A assembleia será encerrada oficialmente no domingo.
Entre os participantes estarão os ministros de Finanças dos 26 países-membros do BID, em um momento no qual a economia latino-americana, após anos de bonança, encara seu segundo ano consecutivo de recessão devido em grande medida ao arrefecimento da China.
Nesta ocasião, além disso, a assembleia terá como pano de fundo o elemento não previsto do caso dos Panama Papers.
Este vazamento de documentos do escritório de advogados panamenho Mossack Fonseca revelou que vários países caribenhos, entre eles a Bahamas, tinham sido utilizados para estabelecer empresas e ativos de personalidades de todo o mundo e beneficiar-se de vantagens fiscais.
O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, reconheceu em entrevista coletiva as consequências que estas relações possam ter sobre algumas economias caribenhas, nas quais os serviços financeiros formam uma parte importante da atividade econômica.
"As crescentes necessidades regulatórias sobre instituições financeiras estão fazendo com que muitos bancos se retirem desses países, gerando um problema ainda maior", explicou o presidente do BID.
Por sua parte, o próprio governo das Bahamas, cujo PIB depende entre 15% e 20% dos serviços financeiros, expressou sua preocupação com estes vazamentos.
Em discurso hoje na assembleia, o primeiro-ministro das Bahamas, Perry Christie, ressaltou que o país caribenho "cumpre escrupulosamente" com a regulação internacional e garantiu que é "jurisdição limpa e reputada na qual realizar serviços financeiros".
Em paralelo, também será realizada a 31ª assembleia anual da Corporação Interamericana de Investimentos (CII), braço para o setor privado do BID e que procura ampliar suas operações na região perante os "enormes" desafios urbanísticos, de infraestrutura e energéticos da América Latina.
A reunião em Nassau, capital das Bahamas, também representa o retorno do BID ao Caribe após 25 anos para realizar seu evento principal.
A assembleia será encerrada oficialmente no domingo.
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