"Brexit" causaria "graves danos" ao comércio regional e global, diz FMI
Washington, 12 abr (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta terça-feira que o "Brexit" - como vem sendo chamada a possível saída do Reino Unido da União Europeia (UE) - pode causar "graves danos regionais e globais" por alterar relações comerciais entre países.
Em seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais", o FMI disse que o referendo para decidir a permanência do país na UE, previsto para junho, "já criou incerteza nos investidores".
Para o FMI, as negociações para uma potencial saída do Reino Unido da UE seriam prolongadas, o que provocaria "um extenso período de elevada incerteza que pode afetar muito a confiança e o investimento, além de aumentar a volatilidade dos mercados".
"Uma saída do Reino Unido do mercado único europeu também transtornaria e reduziria o comércio mútuo e os fluxos financeiros, reduzindo benefícios-chave da cooperação econômica e integração", acrescentou a organização multilateral.
O FMI também afirmou que a libra esterlina se desvalorizou 7%, devido, entre outros fatores, "às preocupações de uma saída potencial da União Europeia".
Segundo pesquisas divulgadas em fevereiro deste ano, os partidários e opositores do "Brexit" estão praticamente empatados em intenções de voto, o que acrescenta incerteza ao que ocorrerá no Reino Unido após a consulta de 23 de junho.
Uma pesquisa divulgada pelo jornal "The Times" indicou que 38% dos consultados respaldou a saída do Reino Unido da UE, contra 37% que estão a favor de continuar no bloco. Outros 25% disseram estar indecisos.
No último dia 5, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse em artigo que uma eventual saída do Reino Unido da UE seria para seu país uma autodestruição "econômica e política" e prejudicaria as empresas.
O FMI acrescentou que, além das tensões políticas que um possível "Brexit" causaria na Europa, na UE haveria uma "tragédia de grandes dimensões dos fluxos de refugiados, especialmente do Oriente Médio".
O relatório de "Perspectivas Econômicas Globais" foi divulgado no início da reunião do FMI e do Banco Mundial em Washington, que conta com a presença nesta semana dos líderes econômicos dos 188 países-membros das duas instituições.
Em seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais", o FMI disse que o referendo para decidir a permanência do país na UE, previsto para junho, "já criou incerteza nos investidores".
Para o FMI, as negociações para uma potencial saída do Reino Unido da UE seriam prolongadas, o que provocaria "um extenso período de elevada incerteza que pode afetar muito a confiança e o investimento, além de aumentar a volatilidade dos mercados".
"Uma saída do Reino Unido do mercado único europeu também transtornaria e reduziria o comércio mútuo e os fluxos financeiros, reduzindo benefícios-chave da cooperação econômica e integração", acrescentou a organização multilateral.
O FMI também afirmou que a libra esterlina se desvalorizou 7%, devido, entre outros fatores, "às preocupações de uma saída potencial da União Europeia".
Segundo pesquisas divulgadas em fevereiro deste ano, os partidários e opositores do "Brexit" estão praticamente empatados em intenções de voto, o que acrescenta incerteza ao que ocorrerá no Reino Unido após a consulta de 23 de junho.
Uma pesquisa divulgada pelo jornal "The Times" indicou que 38% dos consultados respaldou a saída do Reino Unido da UE, contra 37% que estão a favor de continuar no bloco. Outros 25% disseram estar indecisos.
No último dia 5, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse em artigo que uma eventual saída do Reino Unido da UE seria para seu país uma autodestruição "econômica e política" e prejudicaria as empresas.
O FMI acrescentou que, além das tensões políticas que um possível "Brexit" causaria na Europa, na UE haveria uma "tragédia de grandes dimensões dos fluxos de refugiados, especialmente do Oriente Médio".
O relatório de "Perspectivas Econômicas Globais" foi divulgado no início da reunião do FMI e do Banco Mundial em Washington, que conta com a presença nesta semana dos líderes econômicos dos 188 países-membros das duas instituições.
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