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Petróleo Texas fecha em alta de 3,77%, aos US$ 42,63

20/04/2016 16h50

Nova York, 20 abr (EFE).- O preço do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta quarta-feira em alta de 3,77%, aos US$ 42,63 o barril, seu maior preço neste ano.

No final das operações na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do petróleo WTI para entrega em maio, os de mais próximo vencimento, subiram US$ 1,55.

A alta de hoje foi atribuída a versões sobre uma possível reunião de países produtores para tentar conter a extração de petróleo, e também a um aumento nas reservas semanais de petróleo nos EUA, que ficou abaixo do previsto.

As versões indicam que essa reunião, que pode ser realizada em Moscou, é impulsionada pela Rússia e Iraque, mas não foi confirmada nem sequer pelas autoridades russas.

No domingo fracassou em Doha uma reunião de vários produtores de petróleo para tentar congelar a extração de petróleo e no final ficou decidido seguir analisando a situação com novas consultas.

Por outro lado, o Departamento de Energia dos EUA revelou hoje que as reservas de petróleo do país aumentaram em 2,1 milhões de barris na semana passada, até os 538,6 milhões.

Alguns analistas tinham calculado que esse aumento seria de 2,4 milhões, superior ao anunciado.

O preço anual alcançado hoje, no entanto, está muito abaixo do valor do WTI que havia há um ano para estas datas, que era de US$ 56,38, e há dois anos o barril custava US$ 104,37.

O fechamento de hoje é o último com os contratos de maio, e a partir de amanhã os de mais próximo vencimento serão os de junho. Hoje, o barril para os contratos de junho fechou em alta de 4%, ou US$ 1,71, até os US$ 44,18 o barril

Por sua vez, os contratos de gasolina para entrega em maio somaram US$ 0,03 e fecharam em US$ 1,51 o galão, enquanto os de gasóleo de calefação com vencimento no mesmo mês subiram US$ 0,07 e encerraram o dia cotados a US$ 1,33 o galão.

Já os contratos de gás natural também para entrega em maio caíram US$ 0,02 e fecharam em US$ 2,07 por cada mil pés cúbicos.

EFE

ag/ff