Argentina cumpriu "promessa" e pagou aos fundos credores, confirma mediador
Nova York, 22 abr (EFE).- Mediador da crise entre a Argentina e os chamados "fundos abutres", o advogado americano Daniel Pollack confirmou nesta sexta-feira que a Argentina cumpriu sua "promessa" e pagou a todos os credores que ganharam um julgamento na justiça de Nova York por bônus em moratória desde 2001.
"A Argentina, cumprindo sua promessa, pagou hoje a todos os credores que se uniram ao princípio de acordo com o país em 29 de fevereiro", afirmou Pollack em comunicado no qual afirmou que o juiz Thomas Griesa suspendeu as medidas cautelares que impediam os pagamentos a credores de títulos da dívida argentina que foram renegociados.
Griesa tinha imposto como condição para suspender essas medidas que o Congresso argentino derrubasse duas leis que impediam o pagamento.
"Como resultado do pagamento e da suspensão das leis de Pagamento e Ferrolho por parte do Congresso argentino, o juiz Griesa suspendeu na manhã de hoje todas as medidas cautelares contra a Argentina", acrescenta o comunicado.
Griesa teria considerado, segundo Pollack, que mudaram "radicalmente" as circunstâncias para um acordo com os credores desde que Mauricio Macri chegou à presidência, em dezembro do ano passado.
Além disso, e apesar de os magistrados não emitirem opiniões públicas, "Griesa quis expressar sua satisfação pelos últimos eventos após 15 anos" à frente do caso.
Fontes oficiais confirmaram à Efe, em Buenos Aires, o pagamento da Argentina.
A dívida total, de US$ 9,3 bilhões, foi paga aos credores com sentença a favor e a outros que chegaram a acordos com a Argentina para receber por bônus que não entraram nas renegociações de 2005 e 2010.
"Griesa suependeu a medida cautelar. Acabou o assunto. Saímos do default (moratória) oficialmente e definitivamente", disseram fontes do Ministério da Fazenda argentino consultadas pela Efe.
"A Argentina, cumprindo sua promessa, pagou hoje a todos os credores que se uniram ao princípio de acordo com o país em 29 de fevereiro", afirmou Pollack em comunicado no qual afirmou que o juiz Thomas Griesa suspendeu as medidas cautelares que impediam os pagamentos a credores de títulos da dívida argentina que foram renegociados.
Griesa tinha imposto como condição para suspender essas medidas que o Congresso argentino derrubasse duas leis que impediam o pagamento.
"Como resultado do pagamento e da suspensão das leis de Pagamento e Ferrolho por parte do Congresso argentino, o juiz Griesa suspendeu na manhã de hoje todas as medidas cautelares contra a Argentina", acrescenta o comunicado.
Griesa teria considerado, segundo Pollack, que mudaram "radicalmente" as circunstâncias para um acordo com os credores desde que Mauricio Macri chegou à presidência, em dezembro do ano passado.
Além disso, e apesar de os magistrados não emitirem opiniões públicas, "Griesa quis expressar sua satisfação pelos últimos eventos após 15 anos" à frente do caso.
Fontes oficiais confirmaram à Efe, em Buenos Aires, o pagamento da Argentina.
A dívida total, de US$ 9,3 bilhões, foi paga aos credores com sentença a favor e a outros que chegaram a acordos com a Argentina para receber por bônus que não entraram nas renegociações de 2005 e 2010.
"Griesa suependeu a medida cautelar. Acabou o assunto. Saímos do default (moratória) oficialmente e definitivamente", disseram fontes do Ministério da Fazenda argentino consultadas pela Efe.
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