Obama admite "barreiras" em negociações entre EUA e UE para acordo sobre TTIP
Londres, 23 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, admitiu neste sábado em Londres que nas negociações entre seu país e a União Europeia (UE) para conseguir um acordo comercial continuam existindo "barreiras" devido aos "interesses" de cada país.
Obama se referiu ao tratado transatlântico de livre-comércio e investimentos, conhecido como TTIP, que a UE ambiciona fechar com seu governo, durante um evento de perguntas e respostas realizado com uma audiência formada por jovens na capital britânica.
"Se conseguirmos um acordo, o TTIP criará milhões de empregos e de dólares e gerará lucro a ambos lados do Atlântico, mas conseguir acordos comerciais é difícil, porque cada país tem seus próprios interesses", explicou o líder americano.
Obama não se referiu expressamente ao debate britânico sobre as consequências que teria o "brexit" -a hipotética saída do Reino Unido da UE- próximo do referendo de 23 de junho sobre o futuro deste país no bloco comunitário.
Neste sentido, o político, que respaldou abertamente a continuidade britânica dentro dos vinte E oito, afirmou que para alcançar acordos comerciais "cada país tem que ceder um pouco e o processo leva muito tempo".
"O certo é que os EUA e Europa já realizam enormes quantidades de negócios, mas continua ainda havendo barreiras (para assinar o TTIP)", disse.
Obama, na reta final de seu mandato, observou que "as pessoas se sentem agora particularmente receosas quando se fala em acordos comerciais" e admitiu, neste sentido, que "parte das críticas a esses acordos comerciais no passado são legítimas".
"Às vezes (os tratados comerciais) serviram aos interesses de grandes corporações e não necessariamente aos trabalhadores dos países que participam", reconheceu.
O presidente americano, que chegou a Londres na quinta-feira passada com sua esposa, Michelle, também abordou este assunto na entrevista coletiva conjunta que deu ontem com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.
Então, Obama afirmou que atualmente tanto EUA como a UE "trabalham duro para que saia adiante" o citado tratado transatlântico de livre-comércio e investimentos, já que "agregaria trilhões" às duas economias.
"A ideia é que nestes acordos haja padrões e valores que ajudem a elevar os direitos dos trabalhadores e os padrões ambientais e que ajudem a lutar contra causas como o tráfico de pessoas, ou o exploração laboral infantil", opinou hoje Obama.
Quanto à União Europeia, o presidente dos Estados Unidos admitiu que um dos "principais pontos" nas negociações entre seu governo e o bloco comunitário é "tentar romper algumas das diferenças de regulação que dificultam o negócio".
Obama se referiu ao tratado transatlântico de livre-comércio e investimentos, conhecido como TTIP, que a UE ambiciona fechar com seu governo, durante um evento de perguntas e respostas realizado com uma audiência formada por jovens na capital britânica.
"Se conseguirmos um acordo, o TTIP criará milhões de empregos e de dólares e gerará lucro a ambos lados do Atlântico, mas conseguir acordos comerciais é difícil, porque cada país tem seus próprios interesses", explicou o líder americano.
Obama não se referiu expressamente ao debate britânico sobre as consequências que teria o "brexit" -a hipotética saída do Reino Unido da UE- próximo do referendo de 23 de junho sobre o futuro deste país no bloco comunitário.
Neste sentido, o político, que respaldou abertamente a continuidade britânica dentro dos vinte E oito, afirmou que para alcançar acordos comerciais "cada país tem que ceder um pouco e o processo leva muito tempo".
"O certo é que os EUA e Europa já realizam enormes quantidades de negócios, mas continua ainda havendo barreiras (para assinar o TTIP)", disse.
Obama, na reta final de seu mandato, observou que "as pessoas se sentem agora particularmente receosas quando se fala em acordos comerciais" e admitiu, neste sentido, que "parte das críticas a esses acordos comerciais no passado são legítimas".
"Às vezes (os tratados comerciais) serviram aos interesses de grandes corporações e não necessariamente aos trabalhadores dos países que participam", reconheceu.
O presidente americano, que chegou a Londres na quinta-feira passada com sua esposa, Michelle, também abordou este assunto na entrevista coletiva conjunta que deu ontem com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.
Então, Obama afirmou que atualmente tanto EUA como a UE "trabalham duro para que saia adiante" o citado tratado transatlântico de livre-comércio e investimentos, já que "agregaria trilhões" às duas economias.
"A ideia é que nestes acordos haja padrões e valores que ajudem a elevar os direitos dos trabalhadores e os padrões ambientais e que ajudem a lutar contra causas como o tráfico de pessoas, ou o exploração laboral infantil", opinou hoje Obama.
Quanto à União Europeia, o presidente dos Estados Unidos admitiu que um dos "principais pontos" nas negociações entre seu governo e o bloco comunitário é "tentar romper algumas das diferenças de regulação que dificultam o negócio".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.