Margallo considera "urgente" abrir as negociações entre Mercosul e UE
Baku, 26 abr (EFE).- O ministro espanhol das Relações Exteriores interino, José Manuel García-Margallo, considerou nesta terça-feira "extraordinariamente urgente" abrir as negociações do Mercosul com a União Europeia e acrescentou que uma vez começado esse diálogo, "é possível resolver os problemas que a França coloca".
García-Margallo fez estas declarações aos jornalistas após sua participação no ato de inauguração do Fórum da Aliança de Civilizações realizado em Baku, a capital do Azerbaijão.
O ministro, que disse que a posição espanhola não coincide neste caso com a francesa, garantiu que qualquer estudo de impacto pode ser feito em paralelo às conversas de modo que não condicione o início das negociações a este processo.
"Aí serão estudados quais são os prejuízos concretos para cada um dos setores agrícolas", acrescentou.
O ministro lembrou que o presidente americano, Barack Obama, esteve na Alemanha e que quer fazer um acordo de comércio e investimentos entre EUA e a UE e que "seria lamentável que as negociações com Mercosul fossem deixadas de lado".
"Se fizermos em paralelo poderemos fechar o Atlântico, criar uma área de livre-comércio em todo o Atlântico, incluindo países tão importantes como Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai", explicou.
O ministro considerou importante abrir essas conversas porque a partir de verão assumirá a presidência temporária a Venezuela, que não faz parte das negociações do Mercosul.
"Se isto já estiver avançado e maduro, é verossímil que o Paraguai continue levando a liderança", ressaltou.
A UE e Mercosul se comprometeram a efetuar uma troca inicial de ofertas na segunda semana de maio, a fim de desbloquear negociações estagnadas no capítulo econômico do acordo de associação, que iniciaram em 1999 e sofreram uma paralisação de seis anos em 2004.
Há uma semana, 13 países europeus, entre os quais figuram França, Áustria e Grécia, pediram à União Europeia que exclua os produtos agrícolas "sensíveis", como os lácteos e as carnes, dos futuros intercâmbios de ofertas com Mercosul, ao opinar que sua inclusão teria efeitos negativos.
O assunto foi tratado no marco de um Conselho de Ministros europeus de Agricultura, a pedido da Áustria, Chipre, Estônia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, Romênia e Eslovênia.
García-Margallo fez estas declarações aos jornalistas após sua participação no ato de inauguração do Fórum da Aliança de Civilizações realizado em Baku, a capital do Azerbaijão.
O ministro, que disse que a posição espanhola não coincide neste caso com a francesa, garantiu que qualquer estudo de impacto pode ser feito em paralelo às conversas de modo que não condicione o início das negociações a este processo.
"Aí serão estudados quais são os prejuízos concretos para cada um dos setores agrícolas", acrescentou.
O ministro lembrou que o presidente americano, Barack Obama, esteve na Alemanha e que quer fazer um acordo de comércio e investimentos entre EUA e a UE e que "seria lamentável que as negociações com Mercosul fossem deixadas de lado".
"Se fizermos em paralelo poderemos fechar o Atlântico, criar uma área de livre-comércio em todo o Atlântico, incluindo países tão importantes como Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai", explicou.
O ministro considerou importante abrir essas conversas porque a partir de verão assumirá a presidência temporária a Venezuela, que não faz parte das negociações do Mercosul.
"Se isto já estiver avançado e maduro, é verossímil que o Paraguai continue levando a liderança", ressaltou.
A UE e Mercosul se comprometeram a efetuar uma troca inicial de ofertas na segunda semana de maio, a fim de desbloquear negociações estagnadas no capítulo econômico do acordo de associação, que iniciaram em 1999 e sofreram uma paralisação de seis anos em 2004.
Há uma semana, 13 países europeus, entre os quais figuram França, Áustria e Grécia, pediram à União Europeia que exclua os produtos agrícolas "sensíveis", como os lácteos e as carnes, dos futuros intercâmbios de ofertas com Mercosul, ao opinar que sua inclusão teria efeitos negativos.
O assunto foi tratado no marco de um Conselho de Ministros europeus de Agricultura, a pedido da Áustria, Chipre, Estônia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, Romênia e Eslovênia.
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