Mitsubishi diz ter manipulado testes de eficiência energética desde 1991
Tóquio, 26 abr (EFE).- A Mitsubishi Motors admitiu nesta terça-feira que desrespeitou a legislação japonesa para medir a eficiência de combustível de seus veículos desde 1991, aumentando a dimensão do escândalo de manipulação deste tipo de dados para vários de seus modelos.
A empresa usou testes que o Japão já não utiliza há 15 anos e reaproveitou dados técnicos de determinados modelos para medir a eficiência energética de outros, conforme anunciou hoje em entrevista coletiva o presidente da companhia, Tetsuro Aikawa.
Ele reconheceu estas irregularidades uma semana depois de anunciar que tinha falsificado os dados sobre eficiência energética de quatro modelos de "kei car" (categoria de veículo de pequeno porte com vantagens em tributos e seguros), dos quais 625 mil unidades foram vendidas no Japão. Segundo Aikawa, ainda não se sabe o verdadeiro alcance destas irregularidades, nem os motivos que levaram os funcionários da companhia a cometê-las.
O governo japonês, por sua vez, criou uma comissão de investigação para examinar os métodos usados pela Mitsubishi e outros fabricantes para medir a eficiência energética de seus carros, e anunciou que vai visitar as fábricas da empresa.
"É um assunto muito grave que deve ser investigado. Precisamos determinar quem é responsável pela falsificação, para garantir que isto não voltará a acontecer", declarou o ministro dos Transportes japonês, Keiichi Ishii, antes da entrevista coletiva de Aikawa.
O caso foi revelado depois a companhia reconheceu na semana passada que modificou a pressão do ar dos pneus durante os testes de consumo de combustível de 625 mil unidades vendidas no Japão dos modelos Mitsubishi eK Wagon, Mitsubishi eK Espaço, Nissan Dayz e Nissan Roox. Detalhes divulgados hoje também indicam que os funcionários da empresa optaram por substituir determinados dados das versões 4WD destes quatro modelos pelos números dos que estão configurados com tração dianteira e, portanto, são muito mais rápidos e eficientes.
O escândalo deixa o futuro da companhia incerto devido ao volume das possíveis indenizações que terá que pagar aos consumidores, a Nissan e, inclusive, ao governo, devido às ajudas públicas que a Mitsubishi recebeu.
Pelo quinto dia seguido, as ações da Mitsubishi Motors tiveram queda na Bolsa de Tóquio e fecharam em 9,58%. Desde o início do escândalo, em 20 de abril, a empresa perdeu quase a metade de seu valor de mercado, chegando a 49,76%.
A empresa usou testes que o Japão já não utiliza há 15 anos e reaproveitou dados técnicos de determinados modelos para medir a eficiência energética de outros, conforme anunciou hoje em entrevista coletiva o presidente da companhia, Tetsuro Aikawa.
Ele reconheceu estas irregularidades uma semana depois de anunciar que tinha falsificado os dados sobre eficiência energética de quatro modelos de "kei car" (categoria de veículo de pequeno porte com vantagens em tributos e seguros), dos quais 625 mil unidades foram vendidas no Japão. Segundo Aikawa, ainda não se sabe o verdadeiro alcance destas irregularidades, nem os motivos que levaram os funcionários da companhia a cometê-las.
O governo japonês, por sua vez, criou uma comissão de investigação para examinar os métodos usados pela Mitsubishi e outros fabricantes para medir a eficiência energética de seus carros, e anunciou que vai visitar as fábricas da empresa.
"É um assunto muito grave que deve ser investigado. Precisamos determinar quem é responsável pela falsificação, para garantir que isto não voltará a acontecer", declarou o ministro dos Transportes japonês, Keiichi Ishii, antes da entrevista coletiva de Aikawa.
O caso foi revelado depois a companhia reconheceu na semana passada que modificou a pressão do ar dos pneus durante os testes de consumo de combustível de 625 mil unidades vendidas no Japão dos modelos Mitsubishi eK Wagon, Mitsubishi eK Espaço, Nissan Dayz e Nissan Roox. Detalhes divulgados hoje também indicam que os funcionários da empresa optaram por substituir determinados dados das versões 4WD destes quatro modelos pelos números dos que estão configurados com tração dianteira e, portanto, são muito mais rápidos e eficientes.
O escândalo deixa o futuro da companhia incerto devido ao volume das possíveis indenizações que terá que pagar aos consumidores, a Nissan e, inclusive, ao governo, devido às ajudas públicas que a Mitsubishi recebeu.
Pelo quinto dia seguido, as ações da Mitsubishi Motors tiveram queda na Bolsa de Tóquio e fecharam em 9,58%. Desde o início do escândalo, em 20 de abril, a empresa perdeu quase a metade de seu valor de mercado, chegando a 49,76%.
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