PIB britânico contrairia 5% para 2030 em caso de "brexit", segundo OCDE
Londres, 27 abr (EFE).- O Produto Interno Bruto (PIB) britânico contrairia 5% para 2030 caso o Reino Unido deixasse a UE (o que conhecido como "brexit"), advertiu nesta quarta-feira o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Ángel Gurría.
Gurría apresentou em Londres uma análise deste organismo sobre o impacto econômico do "brexit", que estima que para 2020 o PIB britânico se reduziria 3%, ou 2,2 mil libras anuais por lar se o país deixar a União Europeia (UE).
O dirigente da OCDE ressaltou que deixar o bloco comunitário equivaleria a pagar "um imposto sobre o PIB", que teria também consequências para o resto dos países europeus, enquanto "não teria nenhuma vantagem" para o Reino Unido.
"Deixar a UE imporia um imposto do 'brexit' para os lares britânicos durante gerações. Ao invés de financiar serviços públicos, seria uma perda líquida, sem nenhum benefício", disse.
Em discurso na London School of Economics (LSE), Gurría explicou que, se este país votar por abandonar a UE no referendo de 23 de junho, deverá começar um processo de negociação que pode levar vários anos e que, em si mesmo, terá um impacto econômico negativo, "pois reduzirá o investimento" e afetará as taxas de câmbio.
Segundo Gurría, é improvável que Londres consiga melhores condições de acesso ao mercado único das quais goza agora mas, inclusive se negociasse um acordo, "afrontaria tarifas mais altas em terceiros mercados aos quais hoje tem acesso preferencial".
Em seu discurso na LSE, Gurría lembrou o discurso na semana passada do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que advertiu que um Reino Unido fora da UE ficaria "relegado" na negociação de tratados comerciais.
"A conclusão da OCDE é inequívoca, o Reino Unido é muito mais forte na UE e a UE é muito mais forte com a contribuição do Reino Unido", declarou.
"Não há vantagens para o Reino Unido no 'brexit', só custos que podem ser evitados e eventuais vantagens que poderiam ser obtido com a permanência. Ninguém deveria ter de pagar o imposto do 'brexit'", manifestou.
Gurría apresentou em Londres uma análise deste organismo sobre o impacto econômico do "brexit", que estima que para 2020 o PIB britânico se reduziria 3%, ou 2,2 mil libras anuais por lar se o país deixar a União Europeia (UE).
O dirigente da OCDE ressaltou que deixar o bloco comunitário equivaleria a pagar "um imposto sobre o PIB", que teria também consequências para o resto dos países europeus, enquanto "não teria nenhuma vantagem" para o Reino Unido.
"Deixar a UE imporia um imposto do 'brexit' para os lares britânicos durante gerações. Ao invés de financiar serviços públicos, seria uma perda líquida, sem nenhum benefício", disse.
Em discurso na London School of Economics (LSE), Gurría explicou que, se este país votar por abandonar a UE no referendo de 23 de junho, deverá começar um processo de negociação que pode levar vários anos e que, em si mesmo, terá um impacto econômico negativo, "pois reduzirá o investimento" e afetará as taxas de câmbio.
Segundo Gurría, é improvável que Londres consiga melhores condições de acesso ao mercado único das quais goza agora mas, inclusive se negociasse um acordo, "afrontaria tarifas mais altas em terceiros mercados aos quais hoje tem acesso preferencial".
Em seu discurso na LSE, Gurría lembrou o discurso na semana passada do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que advertiu que um Reino Unido fora da UE ficaria "relegado" na negociação de tratados comerciais.
"A conclusão da OCDE é inequívoca, o Reino Unido é muito mais forte na UE e a UE é muito mais forte com a contribuição do Reino Unido", declarou.
"Não há vantagens para o Reino Unido no 'brexit', só custos que podem ser evitados e eventuais vantagens que poderiam ser obtido com a permanência. Ninguém deveria ter de pagar o imposto do 'brexit'", manifestou.
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