Milhares de taxistas protestam contra Uber em Portugal
Lisboa, 29 abr (EFE).- Milhares de motoristas de táxis se concentraram nesta sexta-feira nas principais cidades de Portugal para protestar contra o serviço de transporte particular Uber, em uma manifestação que complicou o trânsito e que foi qualificada de histórica pelos organizadores.
As associações do setor previam a participação de, aproximadamente, 6 mil taxistas em Lisboa, Porto e Faro, e desde o início da manhã eles dirigiram lentamente por algumas das principais ruas afirmando que o aplicativo é ilegal no país.
A maior concentração foi na capital, onde o trânsito ficou praticamente bloqueado. Motoristas circularam com adesivos, cartazes, fitas pretas e placas em seus carros para denunciar que a plataforma Uber promove concorrência desleal.
"Uber é ilegal" e "Uber é crime nacional" foram as frases mais repetidas entre os taxistas, que lembram que para exercer a profissão, é exigida a compra de uma licença, enquanto os motoristas do Uber não necessitam dela. A plataforma opera em Portugal desde julho de 2014, mas a situação ficou mais delicada no final daquele ano, quando a empresa lançou seu serviço mais econômico, o Uber X.
Uma sentença judicial divulgada no ano passado obrigou à empresa a suspender o as operações no país. No entanto, ela recorreu a um Tribunal de segunda instância e continuou operando ao alegar que a decisão se dirigia a uma entidade jurídica equivocada (a Uber Technologies Inc., com sede nos Estados Unidos, e não a Uber Holanda, responsável pelo funcionamento em Portugal).
O governo português, através de seu ministro do Meio Ambiente, João Matos Fernandes, garantiu em março deste ano que a plataforma é "ilegal" e prometeu mais controles para impedir seu trabalho.
Uma pesquisa publicada hoje pela revista "Expresso" revela que 72,3% dos portugueses aprovam o Uber e 9,8% são contrários ao serviço.
Devido ao tamanho do protesto, a polícia aconselhou a população a utilizar o transporte público hoje.
As associações do setor previam a participação de, aproximadamente, 6 mil taxistas em Lisboa, Porto e Faro, e desde o início da manhã eles dirigiram lentamente por algumas das principais ruas afirmando que o aplicativo é ilegal no país.
A maior concentração foi na capital, onde o trânsito ficou praticamente bloqueado. Motoristas circularam com adesivos, cartazes, fitas pretas e placas em seus carros para denunciar que a plataforma Uber promove concorrência desleal.
"Uber é ilegal" e "Uber é crime nacional" foram as frases mais repetidas entre os taxistas, que lembram que para exercer a profissão, é exigida a compra de uma licença, enquanto os motoristas do Uber não necessitam dela. A plataforma opera em Portugal desde julho de 2014, mas a situação ficou mais delicada no final daquele ano, quando a empresa lançou seu serviço mais econômico, o Uber X.
Uma sentença judicial divulgada no ano passado obrigou à empresa a suspender o as operações no país. No entanto, ela recorreu a um Tribunal de segunda instância e continuou operando ao alegar que a decisão se dirigia a uma entidade jurídica equivocada (a Uber Technologies Inc., com sede nos Estados Unidos, e não a Uber Holanda, responsável pelo funcionamento em Portugal).
O governo português, através de seu ministro do Meio Ambiente, João Matos Fernandes, garantiu em março deste ano que a plataforma é "ilegal" e prometeu mais controles para impedir seu trabalho.
Uma pesquisa publicada hoje pela revista "Expresso" revela que 72,3% dos portugueses aprovam o Uber e 9,8% são contrários ao serviço.
Devido ao tamanho do protesto, a polícia aconselhou a população a utilizar o transporte público hoje.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.