Ações da BHP despencam na Austrália após processo por tragédia em Mariana
Sydney (Austrália), 4 mai (EFE).- As ações da mineradora anglo-australiana BHP Billiton caíram 8% nesta quarta-feira na Bolsa de Valores da Austrália após a apresentação da ação que reivindica uma indenização bilionária no Brasil pelo desastre na barragem de rejeitos da Samarco em Mariana.
A notícia sobre o processo no Brasil fez com que as ações de BHP caíssem 7,81% no índice S&P/ASX200 pouco antes do meio-dia (horário local), cotadas a 19,11 dólares australianos (US$ 14,31), segundo a agência local "AAP".
O Ministério Público Federal do Brasil anunciou ontem a ação que reivindica o pagamento de uma indenização de US$ 43 bilhões ao governo e às mineradoras responsáveis pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério ocorrido em novembro.
Esse valor é 7,7 vezes superior ao acordo assinado em março entre os poderes públicos federal e estadual (Minas Gerais e Espírito Santo) do Brasil e a mineradora Samarco, que é controlada pelas gigantes Vale e BHP Billiton, com o objetivo de recuperar a Bacia do Rio Doce, que acabou arrasado pela lama tóxica que escorreu da barragem.
"Acreditamos que o acordo (uma vez aprovado pelos tribunais) proporciona um marco de compensação e correção em longo prazo para responder ao impacto da tragédia da Samarco e é a plataforma apropriada para que as partes trabalhem conjuntamente", disse a BHP em comunicado emitido hoje em referência ao acordo de março.
A empresa também indicou que ainda não foi informada sobre a ação do Ministério Público Federal do Brasil em relação com essa tragédia, que deixou 19 mortos e centenas de afetados.
A notícia sobre o processo no Brasil fez com que as ações de BHP caíssem 7,81% no índice S&P/ASX200 pouco antes do meio-dia (horário local), cotadas a 19,11 dólares australianos (US$ 14,31), segundo a agência local "AAP".
O Ministério Público Federal do Brasil anunciou ontem a ação que reivindica o pagamento de uma indenização de US$ 43 bilhões ao governo e às mineradoras responsáveis pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério ocorrido em novembro.
Esse valor é 7,7 vezes superior ao acordo assinado em março entre os poderes públicos federal e estadual (Minas Gerais e Espírito Santo) do Brasil e a mineradora Samarco, que é controlada pelas gigantes Vale e BHP Billiton, com o objetivo de recuperar a Bacia do Rio Doce, que acabou arrasado pela lama tóxica que escorreu da barragem.
"Acreditamos que o acordo (uma vez aprovado pelos tribunais) proporciona um marco de compensação e correção em longo prazo para responder ao impacto da tragédia da Samarco e é a plataforma apropriada para que as partes trabalhem conjuntamente", disse a BHP em comunicado emitido hoje em referência ao acordo de março.
A empresa também indicou que ainda não foi informada sobre a ação do Ministério Público Federal do Brasil em relação com essa tragédia, que deixou 19 mortos e centenas de afetados.
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