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Letônia se tornará membro número 35 da OCDE

11/05/2016 12h50

Paris, 11 mai (EFE).- A Letônia será o próximo membro da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o de número 35, após o término do processo de negociação e ter superado os requerimentos nos 21 comitês que examinaram o caso.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira pela OCDE, que em comunicado indicou que formalizou seu convite para a adesão da Letônia, algo que agora depende do procedimento interno que será realizado nesse país que será, depois da Estônia em 2010, a segunda das repúblicas bálticas a se incorporar ao conhecido "Clube dos países desenvolvidos".

O calendário para que ocorra de forma efetiva essa entrada depende dos procedimentos internos que o país tem que concretizar, e por isso não foi estabelecida uma data precisa.

"Este convite confirma a determinação da OCDE para unir os países que querem pertencer à nossa 'casa de boas práticas', que tem como objetivo oferecer respostas e soluções frente aos grandes desafios econômicos e sociais do planeta", destacou o mexicano Ángel Gurría, o secretário-geral.

Gurría, que manifestou sua satisfação, se mostrou convencido que a "Letônia fornecerá uma contribuição preciosa aos trabalhos da OCDE".

Em nome dos embaixadores dos Estados-membros, o decano Maarten Kokk estimou que "para a OCDE esta adesão é também um desenvolvimento importante grande porque a Letônia demonstrou que é um país reformado bem-sucedido em posição de compartilhar sua grande experiência".

Gurría, referindo-se ao bloco dos bálticos, fez notar que a crise econômica e financeira pôs em evidência que "nossos países necessitam colaborar para encontrar soluções adaptadas para restabelecer o crescimento e a confiança".

O processo de negociação para sua adesão começou em 2013, ao mesmo tempo que a Colômbia, que por sua vez não terminou esse processo.

A OCDE também abriu em 2015 um processo de discussão com Costa Rica e Lituânia para sua futura incorporação.

Em paralelo, a organização está reforçando seus vínculos com grandes economias emergentes como o Brasil, China, Índia, Indonésia e África do Sul e lançou programas de trabalho específicos com o Cazaquistão, Marrocos e Peru.