Brasil tem em abril 1º superávit em conta corrente em 7 anos
Rio de Janeiro, 24 mai (EFE).- O Brasil registrou em abril um superávit de US$ 412 milhões em transações com o exterior, o primeiro resultado positivo para um mês nos últimos sete anos, informou o Banco Central nesta terça-feira.
O saldo positivo em abril reduziu o déficit brasileiro em conta corrente até US$ 7,166 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano. O déficit era de US$ 31,941 bilhões no mesmo período de 2015.
O país não registrava um saldo positivo mensal na balança entre os recursos que envia e recebe do exterior desde abril de 2009, quando o superávit foi de US$ 125 milhões. Em abril do ano passado, o país sofreu um déficit de US$ 6,840 bilhões.
"Foi um resultado que trouxe alguma surpresa, nos dirigíamos em direção a isso, mas ocorreu um pouco mais cedo do que esperávamos. Calculávamos que teríamos em abril um déficit de US$ 1 bilhão", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, ao admitir que o organismo emissor apenas esperava um superávit em conta corrente no segundo semestre do ano.
O resultado positivo de abril teve a contribuição do superávit na balança comercial, de US$ 4,647 bilhões, alcançado principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar, que encareceu os produtos importados, e pela própria recessão do Brasil, que reduziu significativamente a demanda das empresas e dos consumidores por produtos do exterior.
A balança de rendas, que inclui pagamentos de juros e dividendos, fechou em abril com um déficit de US$ 1,933 bilhões e a de serviços, na qual se incluem as despesas com viagens internacionais e transportes, registrou um saldo negativo de US$ 2,521 bilhões.
O déficit na balança de serviços caiu porque as despesas dos brasileiros no exterior, com o dólar caro para os turistas, se limitaram em abril a US$ 1,076 bilhão, o menor valor para o mês desde 2009 e muito inferior aos US$ 1,644 bilhão gastos no mesmo mês do ano passado.
Apesar ao resultado positivo de abril, o organismo emissor prevê que o Brasil terminará este ano com um déficit em suas transações com o exterior de US$ 25 bilhões, menos da metade do déficit do ano passado (US$ 58,880 bilhões) e o melhor resultado desde 2007, quando o país obteve um superávit de US$ 408 milhões.
O Banco Central informou que o investimento direto dos estrangeiros, destinado a projetos produtivos, ficou em US$ 6,820 bilhões em abril e acumulou US$ 23,753 bilhões nos quatro primeiros meses do ano.
Em abril do ano passado, o investimento estrangeiro em projetos produtivos foi de US$ 5,770 bilhões e o acumulado nos quatro primeiros meses de 2015 de US$ 18,920 bilhões.
Com esses dados, o investimento estrangeiro direto acumulado neste ano é suficiente para financiar o déficit do país em conta corrente, o que não ocorreu o ano passado.
O saldo positivo em abril reduziu o déficit brasileiro em conta corrente até US$ 7,166 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano. O déficit era de US$ 31,941 bilhões no mesmo período de 2015.
O país não registrava um saldo positivo mensal na balança entre os recursos que envia e recebe do exterior desde abril de 2009, quando o superávit foi de US$ 125 milhões. Em abril do ano passado, o país sofreu um déficit de US$ 6,840 bilhões.
"Foi um resultado que trouxe alguma surpresa, nos dirigíamos em direção a isso, mas ocorreu um pouco mais cedo do que esperávamos. Calculávamos que teríamos em abril um déficit de US$ 1 bilhão", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, ao admitir que o organismo emissor apenas esperava um superávit em conta corrente no segundo semestre do ano.
O resultado positivo de abril teve a contribuição do superávit na balança comercial, de US$ 4,647 bilhões, alcançado principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar, que encareceu os produtos importados, e pela própria recessão do Brasil, que reduziu significativamente a demanda das empresas e dos consumidores por produtos do exterior.
A balança de rendas, que inclui pagamentos de juros e dividendos, fechou em abril com um déficit de US$ 1,933 bilhões e a de serviços, na qual se incluem as despesas com viagens internacionais e transportes, registrou um saldo negativo de US$ 2,521 bilhões.
O déficit na balança de serviços caiu porque as despesas dos brasileiros no exterior, com o dólar caro para os turistas, se limitaram em abril a US$ 1,076 bilhão, o menor valor para o mês desde 2009 e muito inferior aos US$ 1,644 bilhão gastos no mesmo mês do ano passado.
Apesar ao resultado positivo de abril, o organismo emissor prevê que o Brasil terminará este ano com um déficit em suas transações com o exterior de US$ 25 bilhões, menos da metade do déficit do ano passado (US$ 58,880 bilhões) e o melhor resultado desde 2007, quando o país obteve um superávit de US$ 408 milhões.
O Banco Central informou que o investimento direto dos estrangeiros, destinado a projetos produtivos, ficou em US$ 6,820 bilhões em abril e acumulou US$ 23,753 bilhões nos quatro primeiros meses do ano.
Em abril do ano passado, o investimento estrangeiro em projetos produtivos foi de US$ 5,770 bilhões e o acumulado nos quatro primeiros meses de 2015 de US$ 18,920 bilhões.
Com esses dados, o investimento estrangeiro direto acumulado neste ano é suficiente para financiar o déficit do país em conta corrente, o que não ocorreu o ano passado.
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