FMI alerta para "momento decisivo" na zona do euro por divisões internas
Washington, 16 jun (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta quinta-feira que a zona do euro se encontra em "um momento decisivo" devido às "crescentes divisões" internas e ao auge do euroceticismo, algo que a possibilidade do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) "poderia exacerbar".
"A zona do euro se encontra em um momento decisivo. As crescentes divisões políticas e o euroceticismo debilitaram as perspectivas de uma ação coletiva, deixando o euro cada vez mais vulnerável a vários riscos", afirmou o FMI em comunicado antes do término de sua revisão anual da economia da zona do euro, conhecido como Artigo IV.
O FMI ressaltou que "um voto a favor da saída do Reino Unido da União Europeia, ou inclusive uma vitória apertada da permanência, poderia exacerbar estas tensões, o que contribuiria para um maior euroceticismo e incerteza".
Apesar da recuperação da zona do euro "ter se fortalecido nos últimos dois trimestres", a instituição financeira internacional enfatizou que as perspectivas a médio prazo são "ainda frágeis", devido aos "legados da crise" como os altos níveis de dívida pública e privada, o elevado nível de inadimplência em alguns sistemas bancários e o alto desemprego.
A instituição também lembrou que a inflação e as expectativas inflacionárias seguem "persistentemente baixas", de modo que, sem "medidas coletivas" para impulsionar o crescimento, o risco de estagnação aumenta e a possibilidade de "repetidas crises de confiança".
As últimas projeções do FMI para a zona do euro, divulgadas em abril, situaram o crescimento estimado em 1,5% para 2016 e 1,6% para 2017.
"A zona do euro se encontra em um momento decisivo. As crescentes divisões políticas e o euroceticismo debilitaram as perspectivas de uma ação coletiva, deixando o euro cada vez mais vulnerável a vários riscos", afirmou o FMI em comunicado antes do término de sua revisão anual da economia da zona do euro, conhecido como Artigo IV.
O FMI ressaltou que "um voto a favor da saída do Reino Unido da União Europeia, ou inclusive uma vitória apertada da permanência, poderia exacerbar estas tensões, o que contribuiria para um maior euroceticismo e incerteza".
Apesar da recuperação da zona do euro "ter se fortalecido nos últimos dois trimestres", a instituição financeira internacional enfatizou que as perspectivas a médio prazo são "ainda frágeis", devido aos "legados da crise" como os altos níveis de dívida pública e privada, o elevado nível de inadimplência em alguns sistemas bancários e o alto desemprego.
A instituição também lembrou que a inflação e as expectativas inflacionárias seguem "persistentemente baixas", de modo que, sem "medidas coletivas" para impulsionar o crescimento, o risco de estagnação aumenta e a possibilidade de "repetidas crises de confiança".
As últimas projeções do FMI para a zona do euro, divulgadas em abril, situaram o crescimento estimado em 1,5% para 2016 e 1,6% para 2017.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.