Dióxido de carbono facilita extração de gás através do fracking, diz estudo
Londres, 21 jun (EFE).- A utilização de dióxido de carbono (CO2) nos fluidos empregados no fracking melhora a eficiência na hora de extrair gás de xisto, segundo revelou nesta terça-feira um estudo publicado pela revista científica "Nature Communications".
O Centro Nacional para a Pesquisa Científica (CNRS) e a Universidade de Grenoble, nos Alpes da França, lideram este estudo, no qual apontam que a descoberta poderia levar a novas formas eficazes de armazenamento subterrâneo de CO2.
O fracking, ou fratura hidráulica, é um procedimento pelo qual combustíveis fósseis presos em rochas de jazida são recuperados através da injeção de fluidos em alta pressão, em nível subterrâneo, que criam fendas por onde o gás é liberado.
Tradicionalmente, o composto utilizado na extração tem como base uma mistura de água com areia e outros aditivos.
O principal inconveniente que a água apresenta está no fato de que, ao entrar em contato com as superfícies úmidas de algumas rochas, estas atuam como barreira de energia e isso dificulta que gases como o metano possam ser extraídos com sucesso.
Agora, o projeto, cuja autoria é do investigador do CNRS Benoit Coasne, demonstra que se a água for substituída por dióxido de carbono supercrítico, a barreira desaparece.
Este tipo de dióxido se caracteriza por se encontrar a uma temperatura e pressão tão elevadas que fazem com que o mesmo não possa ser considerado um gás ou um líquido.
Os especialistas concluíram que o CO2 substitui o metano dentro das rochas através do fracking, o que permitiria que este composto ficasse armazenado embaixo do solo e reduzisse assim o impacto ambiental deste conhecido gás do efeito estufa.
Coasne e sua equipe usaram simulações em computador e modelos estatísticos para estudar as reservas de gás de xisto em nanoescala e os efeitos derivados dos diferentes tipos de fluidos usados na extração.
O Centro Nacional para a Pesquisa Científica (CNRS) e a Universidade de Grenoble, nos Alpes da França, lideram este estudo, no qual apontam que a descoberta poderia levar a novas formas eficazes de armazenamento subterrâneo de CO2.
O fracking, ou fratura hidráulica, é um procedimento pelo qual combustíveis fósseis presos em rochas de jazida são recuperados através da injeção de fluidos em alta pressão, em nível subterrâneo, que criam fendas por onde o gás é liberado.
Tradicionalmente, o composto utilizado na extração tem como base uma mistura de água com areia e outros aditivos.
O principal inconveniente que a água apresenta está no fato de que, ao entrar em contato com as superfícies úmidas de algumas rochas, estas atuam como barreira de energia e isso dificulta que gases como o metano possam ser extraídos com sucesso.
Agora, o projeto, cuja autoria é do investigador do CNRS Benoit Coasne, demonstra que se a água for substituída por dióxido de carbono supercrítico, a barreira desaparece.
Este tipo de dióxido se caracteriza por se encontrar a uma temperatura e pressão tão elevadas que fazem com que o mesmo não possa ser considerado um gás ou um líquido.
Os especialistas concluíram que o CO2 substitui o metano dentro das rochas através do fracking, o que permitiria que este composto ficasse armazenado embaixo do solo e reduzisse assim o impacto ambiental deste conhecido gás do efeito estufa.
Coasne e sua equipe usaram simulações em computador e modelos estatísticos para estudar as reservas de gás de xisto em nanoescala e os efeitos derivados dos diferentes tipos de fluidos usados na extração.
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