Atas de julho do Fed mostram divisão sobre aumento de juros nos EUA
Washington, 17 ago (EFE).- Na última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) em julho, na qual não se modificou a política monetária, os membros do Comitê de Mercado Aberto se mostraram divididos sobre a necessidade de um aumento imediato da taxas de juros, segundo as atas da reunião divulgadas nesta quarta-feira.
Um dos dez membros do Comitê do Mercado Aberto do Fed propôs uma alta em julho do preço do dinheiro do nível atual, entre 0% e 0,25%, onde estão situados desde dezembro, quando se pôs fim a sete anos de juros próximos a zero com a primeira alta em quase uma década.
"Os membros concordaram em geral que, antes de dar outro passo para retirar a política flexível, seria prudente acumular mais dados para avaliar o ritmo da atividade econômica e do mercado de trabalho", afirma o resumo da reunião de dois dias realizada em 26 e 27 de junho.
Um membro do comitê de governadores do Federal Reserve recomendou uma alta nessa mesma reunião, dois pediram paciência até assegurar-se que a inflação aumenta até o objetivo de 2%, enquanto "outros membros anteciparam que as condições econômicas permitirão em breve outro passo na retirada da política flexível (de juros extremamente baixos)".
O comitê de governadores do banco central dos EUA considerou que os riscos de curto prazo são baixos para a economia americana, mas que persiste o temor que a inflação não chegue ao objetivo de 2% e o investimento empresarial não se fortaleça.
"Os membros constataram eventos durante o período de reuniões que reduzem as incertezas no curto prazo", especialmente no mercado de trabalho, com os bons dados de emprego de junho, e de um impacto menos negativo que o esperado após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE).
"Na reunião, a maioria dos membros indicaram que as condições dos mercados financeiros desde a vitória do "leave" (saída do Reino Unido da UE) mostram sinais positivos sobre a fortaleza dos mercados financeiros globais", descrevem as atas.
As atas em seu conjunto reforçam a crença dos analistas de que as taxas de juros voltarão a subir na reunião dos dias 20 e 21 de setembro.
Um dos dez membros do Comitê do Mercado Aberto do Fed propôs uma alta em julho do preço do dinheiro do nível atual, entre 0% e 0,25%, onde estão situados desde dezembro, quando se pôs fim a sete anos de juros próximos a zero com a primeira alta em quase uma década.
"Os membros concordaram em geral que, antes de dar outro passo para retirar a política flexível, seria prudente acumular mais dados para avaliar o ritmo da atividade econômica e do mercado de trabalho", afirma o resumo da reunião de dois dias realizada em 26 e 27 de junho.
Um membro do comitê de governadores do Federal Reserve recomendou uma alta nessa mesma reunião, dois pediram paciência até assegurar-se que a inflação aumenta até o objetivo de 2%, enquanto "outros membros anteciparam que as condições econômicas permitirão em breve outro passo na retirada da política flexível (de juros extremamente baixos)".
O comitê de governadores do banco central dos EUA considerou que os riscos de curto prazo são baixos para a economia americana, mas que persiste o temor que a inflação não chegue ao objetivo de 2% e o investimento empresarial não se fortaleça.
"Os membros constataram eventos durante o período de reuniões que reduzem as incertezas no curto prazo", especialmente no mercado de trabalho, com os bons dados de emprego de junho, e de um impacto menos negativo que o esperado após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE).
"Na reunião, a maioria dos membros indicaram que as condições dos mercados financeiros desde a vitória do "leave" (saída do Reino Unido da UE) mostram sinais positivos sobre a fortaleza dos mercados financeiros globais", descrevem as atas.
As atas em seu conjunto reforçam a crença dos analistas de que as taxas de juros voltarão a subir na reunião dos dias 20 e 21 de setembro.
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