Com legado olímpico, Brasil entra na agenda turística mundial, diz Embratur
São Paulo, 19 ago (EFE).- A dois dias do encerramento dos Jogos Olímpicos, o resultado para o Brasil é "uma nova referência do país em nível global", que também passa a ser integrado às oportunidades de turismo mundiais, segundo avaliou à Agência Efe Vinícius Lummertz, presidente da Embratur.
Para Lummertz, o legado pós-olímpico de infraestrutura urbana e turística pode ser comparado com o de Barcelona, que recebeu o maior evento do esporte em 1992, revigorando os ares da cidade catalã como aconteceu no Rio de Janeiro.
"Nossa sensação é que vamos viver um ciclo importante para o país, que passa a ser integrado a oportunidades do turismo para o mundo inteiro pelo seu jeito próprio de organizar eventos", disse o presidente da Embratur à Efe.
Com mais de 500 mil estrangeiros circulando no Rio de Janeiro entre 1º de julho e 15 de agosto por causa dos Jogos, Lummertz considerou que há uma "mudança de percepção do Brasil" internamente e internacionalmente.
"Houve uma mudança no humor e na reação das pessoas no Rio que se iniciou na abertura dos jogos. Superação foi o mote do país na realização do próprio evento que, mesmo com as dificuldades da crise econômica e política, conseguiu mostrar elementos de referência à nacionalidade", comentou.
Segundo Lummertz, com a realização das Olimpíadas, o Brasil se posiciona como líder na América Latina em organizar grandes eventos, mas ainda precisa "atrair e melhorar a agenda de negócios para captar e aumentar investimentos".
O ministro do Turismo interino, Alberto Alves, classificou o Rio 2016 como uma "coroação do ciclo de megaeventos do Brasil", ganhando boas referências dos turistas estrangeiros que gastaram, em média, cerca de U$ 103,7 por dia (R$ 335,66), segundo pesquisa do ministério divulgada na última quinta-feira.
Os dados apresentados pelo órgão também mostram a hospitalidade carioca como o item melhor avaliado desta edição das Olimpíadas com aprovação de 98,7% dos estrangeiros e 94,6% dos brasileiros.
Entre os visitantes de outros países, 56,5% estiveram pela primeira vez no país.
"O turismo do Brasil é um tipo que não tem vidro entre o visitante e o visitado, um grande problema mundial e onde o nosso país se diferencia. Aqui tem o toque do olhar e as sutilezas do brasileiro", ressaltou Lummertz.
O presidente da Embratur disse ainda que "aposta todas as fichas" em que o Brasil mostrou "algo único" em relação à organização do evento e da cidade, especialmente em um momento que os "aspectos negativos foram enfatizados".
Com a herança dos Jogos de 2016, a perspectiva dos órgãos turísticos é captar novos eventos e movimentar a agenda do turismo com mais abertura internacional, aproveitando a experiência recente de isenção de visto de entrada no país como um atrativo.
"O Brasil pode ser um parque de investimentos (...) e um continente de oportunidades", finalizou Lummertz.
Para Lummertz, o legado pós-olímpico de infraestrutura urbana e turística pode ser comparado com o de Barcelona, que recebeu o maior evento do esporte em 1992, revigorando os ares da cidade catalã como aconteceu no Rio de Janeiro.
"Nossa sensação é que vamos viver um ciclo importante para o país, que passa a ser integrado a oportunidades do turismo para o mundo inteiro pelo seu jeito próprio de organizar eventos", disse o presidente da Embratur à Efe.
Com mais de 500 mil estrangeiros circulando no Rio de Janeiro entre 1º de julho e 15 de agosto por causa dos Jogos, Lummertz considerou que há uma "mudança de percepção do Brasil" internamente e internacionalmente.
"Houve uma mudança no humor e na reação das pessoas no Rio que se iniciou na abertura dos jogos. Superação foi o mote do país na realização do próprio evento que, mesmo com as dificuldades da crise econômica e política, conseguiu mostrar elementos de referência à nacionalidade", comentou.
Segundo Lummertz, com a realização das Olimpíadas, o Brasil se posiciona como líder na América Latina em organizar grandes eventos, mas ainda precisa "atrair e melhorar a agenda de negócios para captar e aumentar investimentos".
O ministro do Turismo interino, Alberto Alves, classificou o Rio 2016 como uma "coroação do ciclo de megaeventos do Brasil", ganhando boas referências dos turistas estrangeiros que gastaram, em média, cerca de U$ 103,7 por dia (R$ 335,66), segundo pesquisa do ministério divulgada na última quinta-feira.
Os dados apresentados pelo órgão também mostram a hospitalidade carioca como o item melhor avaliado desta edição das Olimpíadas com aprovação de 98,7% dos estrangeiros e 94,6% dos brasileiros.
Entre os visitantes de outros países, 56,5% estiveram pela primeira vez no país.
"O turismo do Brasil é um tipo que não tem vidro entre o visitante e o visitado, um grande problema mundial e onde o nosso país se diferencia. Aqui tem o toque do olhar e as sutilezas do brasileiro", ressaltou Lummertz.
O presidente da Embratur disse ainda que "aposta todas as fichas" em que o Brasil mostrou "algo único" em relação à organização do evento e da cidade, especialmente em um momento que os "aspectos negativos foram enfatizados".
Com a herança dos Jogos de 2016, a perspectiva dos órgãos turísticos é captar novos eventos e movimentar a agenda do turismo com mais abertura internacional, aproveitando a experiência recente de isenção de visto de entrada no país como um atrativo.
"O Brasil pode ser um parque de investimentos (...) e um continente de oportunidades", finalizou Lummertz.
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