Medo de atentados faz Paris sofrer queda de 6,4% no setor de turismo
Paris, 23 ago (EFE).- O número de turistas que se hospedaram em hotéis da região de Paris durante o primeiro semestre caiu 6,4%, aproximadamente 14,9 milhões - significa um milhão menos em relação ao ano passado - sobretudo pelo impacto dos atentados terroristas na França.
De acordo com os dados apresentados nesta terça-feira pelo Comitê Regional de Turismo (CRT), e repercutidas por diversos meios de comunicação, as quedas mais significativas aconteceram entre os turistas estrangeiros (9,9%), enquanto acabou sendo mais moderada entre os franceses (3,5%).
O CRT não tinha constatado uma queda tão forte desde 2010 e em termos de porcentagens, o retrocesso foi ainda maior, de 8,5%.
Por nacionalidades, entre os que mais reduziram suas estadias em Paris ou nos pontos turísticos de sua região se destacam os japoneses (46,2%), russos (35%), italianos (27,7%) e americanos (19,6%).
Esta redução do fluxo de turistas resultou, logicamente, em uma queda na presença nos grandes monumentos e museus como o Grand Palais (43,9%), Arco de Triunfo (34,8%) e Palácio de Versalhes (16,3%).
Todo isso está causando um colapso do volume de negócios das empresas do setor turístico, cujo faturamento caiu aproximadamente 749,7 milhões de euros.
O único ponto positivo na primeira metade do ano foi o aumento em 14 pontos do turismo de negócios. Neste setor, 64% dos profissionais preveem uma melhora em seus negócios a médio prazo.
O CRT, que fala de "catástrofe industrial" tendo em conta os dados globais, exige uma reação por parte da administração, no mesmo dia em que o ministro das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault, deve fazer um primeiro balanço profissional da temporada turística. EFE
ac/phg
De acordo com os dados apresentados nesta terça-feira pelo Comitê Regional de Turismo (CRT), e repercutidas por diversos meios de comunicação, as quedas mais significativas aconteceram entre os turistas estrangeiros (9,9%), enquanto acabou sendo mais moderada entre os franceses (3,5%).
O CRT não tinha constatado uma queda tão forte desde 2010 e em termos de porcentagens, o retrocesso foi ainda maior, de 8,5%.
Por nacionalidades, entre os que mais reduziram suas estadias em Paris ou nos pontos turísticos de sua região se destacam os japoneses (46,2%), russos (35%), italianos (27,7%) e americanos (19,6%).
Esta redução do fluxo de turistas resultou, logicamente, em uma queda na presença nos grandes monumentos e museus como o Grand Palais (43,9%), Arco de Triunfo (34,8%) e Palácio de Versalhes (16,3%).
Todo isso está causando um colapso do volume de negócios das empresas do setor turístico, cujo faturamento caiu aproximadamente 749,7 milhões de euros.
O único ponto positivo na primeira metade do ano foi o aumento em 14 pontos do turismo de negócios. Neste setor, 64% dos profissionais preveem uma melhora em seus negócios a médio prazo.
O CRT, que fala de "catástrofe industrial" tendo em conta os dados globais, exige uma reação por parte da administração, no mesmo dia em que o ministro das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault, deve fazer um primeiro balanço profissional da temporada turística. EFE
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