Petrobras reduz investimentos em 25% até 2021
Rio de Janeiro, 20 set (EFE).- A Petrobras anunciou nesta terça-feira uma redução de 25% em seus investimentos até 2021, em relação a suas últimas previsões, informou a empresa em comunicado ao mercado.
Os investimentos da companhia petrolífera entre 2017 e 2021 chegarão a US$ 74,1 bilhões e, desse montante, 82% serão dedicados à área de exploração e extração de petróleo, 17% ao refino e 1% ao restante das operações, segundo um comunicado enviado à Bolsa de São Paulo.
A Petrobras atravessa uma grave crise financeira pela brusca queda dos preços do petróleo e pelo escândalo de corrupção envolvendo a companhia, fatores que elevaram seu endividamento.
Além de reduzir os investimentos, a petrolífera anunciou que vai aumentar seu plano de venda de ativos, com o qual pretende se desfazer de áreas de negócios que totalizam US$ 19,5 bilhões, nos próximos dois anos.
Entre o ano passado e o atual, a meta da companhia petrolífera era vender ativos que chegam a US$ 15,1 bilhões.
Dentro deste plano de venda de ativos, a Petrobras pretende se desfazer de suas atividades de produção de biocombustíveis, de distribuição de gás liquefeito (GLP), da produção de adubos e de suas participações na indústria petroquímica, mas pretende manter suas "competências tecnológicas em áreas com potencial de desenvolvimento".
De forma paralela, a Petrobras pretende "reestruturar" sua área de energia termelétrica e alterar o "posicionamento" de seu negócio de lubrificantes, para se concentrar na produção de hidrocarbonetos.
A Petrobras afirmou que a redução dos investimentos não terá "grande impacto" em suas metas operacionais, já que a grande maioria dos fundos será destinada à produção de petróleo.
A companhia também estipulou como meta reduzir em 18% suas despesas operacionais até 2021, chegando a US$ 126 bilhões nos próximos cinco anos.
O somatório dessas iniciativas permitirá à empresa realizar seus investimentos "sem necessidade" de buscar financiamento adicional até 2021, segundo o comunicado.
A meta da companhia é reduzir pela metade seu índice de endividamento, que no ano passado era de 5,3 vezes o valor de seus lucros brutos de exploração (Ebitda), e que passaria para 2,5 vezes em 2018.
O plano de negócios contempla que a produção total de hidrocarbonetos da empresa passará de 2,62 milhões de barris diários para 3,41 milhões de barris em 2021.
A empresa considerou que o preço do petróleo Brent, que ela utiliza como referência, será de US$ 48 em 2017, subirá para US$ 56 um ano depois, para US$ 68 em 2019, e se estabilizará em US$ 71 no biênio seguinte.
Os investimentos da companhia petrolífera entre 2017 e 2021 chegarão a US$ 74,1 bilhões e, desse montante, 82% serão dedicados à área de exploração e extração de petróleo, 17% ao refino e 1% ao restante das operações, segundo um comunicado enviado à Bolsa de São Paulo.
A Petrobras atravessa uma grave crise financeira pela brusca queda dos preços do petróleo e pelo escândalo de corrupção envolvendo a companhia, fatores que elevaram seu endividamento.
Além de reduzir os investimentos, a petrolífera anunciou que vai aumentar seu plano de venda de ativos, com o qual pretende se desfazer de áreas de negócios que totalizam US$ 19,5 bilhões, nos próximos dois anos.
Entre o ano passado e o atual, a meta da companhia petrolífera era vender ativos que chegam a US$ 15,1 bilhões.
Dentro deste plano de venda de ativos, a Petrobras pretende se desfazer de suas atividades de produção de biocombustíveis, de distribuição de gás liquefeito (GLP), da produção de adubos e de suas participações na indústria petroquímica, mas pretende manter suas "competências tecnológicas em áreas com potencial de desenvolvimento".
De forma paralela, a Petrobras pretende "reestruturar" sua área de energia termelétrica e alterar o "posicionamento" de seu negócio de lubrificantes, para se concentrar na produção de hidrocarbonetos.
A Petrobras afirmou que a redução dos investimentos não terá "grande impacto" em suas metas operacionais, já que a grande maioria dos fundos será destinada à produção de petróleo.
A companhia também estipulou como meta reduzir em 18% suas despesas operacionais até 2021, chegando a US$ 126 bilhões nos próximos cinco anos.
O somatório dessas iniciativas permitirá à empresa realizar seus investimentos "sem necessidade" de buscar financiamento adicional até 2021, segundo o comunicado.
A meta da companhia é reduzir pela metade seu índice de endividamento, que no ano passado era de 5,3 vezes o valor de seus lucros brutos de exploração (Ebitda), e que passaria para 2,5 vezes em 2018.
O plano de negócios contempla que a produção total de hidrocarbonetos da empresa passará de 2,62 milhões de barris diários para 3,41 milhões de barris em 2021.
A empresa considerou que o preço do petróleo Brent, que ela utiliza como referência, será de US$ 48 em 2017, subirá para US$ 56 um ano depois, para US$ 68 em 2019, e se estabilizará em US$ 71 no biênio seguinte.
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