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Samsung suspende vendas globais de seu telefone Galaxy Note 7

10/10/2016 22h40

Seul, 11 out (EFE).- A Samsung Electronics suspendeu nesta terça-feira (data local) as vendas globais de seu telefone Galaxy Note 7, assim como as substituições que começou semanas atrás, enquanto investiga as explosões que afetam os dispositivos devido a baterias defeituosas.

A companhia, que paralisou recentemente a produção do "phablet" após o relato de incêndios em dispositivos distribuídos para substituir modelos afetados por uma avaria deste tipo, tomou esta decisão "porque a segurança dos consumidores continua sendo nossa máxima prioridade", explicou em comunicado.

O gigante sul-coreano da eletrônica afirmou que trabalhará "diligentemente" com as autoridades reguladoras para solucionar a situação e instou os proprietários dos dispositivos, tanto dos originais como dos substituídos, a desligar e parar de usar os aparelhos.

A Samsung começou a vender o telefone no último dia 19 de agosto, mas no início de setembro anunciou um recall sem precedentes após receber relatos de mais de 30 de casos de combustão espontânea em aparelhos em diversos países.

O recall foi seguido em meados de setembro pela entrega de modelos substitutos, mas vários veículos de comunicação informaram que estes também sofreram incêndios na Coreia do Sul, nos Estados Unidos e em Taiwan.

Na semana passada duas das grandes operadoras de telefonia celular nos Estados Unidos, AT&T e T-Mobile US, deixaram de vender as novas unidades do Note 7 - teoricamente não afetadas pela avaria - perante os cinco novos casos de incêndio relatados no país.

Na Europa, onde estava previsto que as vendas do aparelho fossem retomadas em 28 de outubro, já na segunda-feira, após o anúncio da paralisação de produção, Vodafone e Orange anunciavam a interrupção das pré-vendas dos dispositivos, uma suspensão que a Samsung solicita hoje que operadoras e lojas de varejo realizem no mundo todo.

A decisão da Samsung de suspender as vendas afetou à cotação das ações do conglomerado na Bolsa de Seul, onde o preço dos títulos da companhia caía 3,93% no início do pregão desta terça-feira.