FAO prevê forte diminuição das chuvas na América Latina para fim do século
Santiago, 17 out (EFE).- A FAO alertou nesta segunda-feira para uma forte redução de chuvas na América Latina para o final deste século, o que pode afetar a segurança alimentar e ameaçar as grandes conquistas alcançadas na região na luta contra a fome e a pobreza.
Segundo o Escritório Regional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), no fim do século haverá uma grande variação no nível de precipitações na América do Sul, com uma redução de 22% no nordeste do Brasil.
Cientes do risco, quase todos os países da região ratificaram o Acordo de Paris, que entrará em vigor em 4 de novembro.
Além disso, os governos estão integrando seus esforços para acabar com a fome por meio da adaptação à mudança climática com iniciativas como o Plano de Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos 2025.
Um relatório complementar ao Estado Mundial da Agricultura e a Alimentação divulgado hoje em Santiago pelo Escritório Regional da FAO afirma que a mudança climática pode afetar as quatro dimensões da segurança alimentar e ameaçar as conquistas que América Latina e o Caribe obtiveram em sua luta contra a fome e a pobreza.
Segundo o estudo, a mudança climática pode prejudicar a estabilidade da segurança alimentar devido a uma maior incerteza com relação ao desempenho produtivo das atividades agrícolas, à renda das famílias e aos preços dos alimentos.
"Choques" climáticos em grandes áreas produtoras podem ter severas implicações no comércio e afetar a oferta internacional de alimentos.
Segundo a FAO, a mudança climática afetará os cultivos e a pecuária da região de diversas maneiras.
Além disso, espera-se uma maior salinização e desertificação nas zonas áridas de Brasil e Chile, enquanto a agricultura de sequeiro nas zonas semi-áridas enfrentará maiores perdas de cultivos.
A FAO também prevê que a mudança climática reduzirá a produção pesqueira primária no Pacífico tropical e que algumas espécies de peixes migrarão para o sul.
A maior frequência de tempestades, furacões e ciclones prejudicará a aquicultura e a pesca no Caribe, e as mudanças na temperatura podem alterar a fisiologia dos espécies de peixes de água doce e gerar afundamento dos sistemas de recifes de coral.
Quanto às florestas, o relatório afirma que na Amazônia se verá um maior risco de incêndios frequentes, uma perda na superfície de florestas e a conversão destes terrenos em savanas.
Segundo o Escritório Regional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), no fim do século haverá uma grande variação no nível de precipitações na América do Sul, com uma redução de 22% no nordeste do Brasil.
Cientes do risco, quase todos os países da região ratificaram o Acordo de Paris, que entrará em vigor em 4 de novembro.
Além disso, os governos estão integrando seus esforços para acabar com a fome por meio da adaptação à mudança climática com iniciativas como o Plano de Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos 2025.
Um relatório complementar ao Estado Mundial da Agricultura e a Alimentação divulgado hoje em Santiago pelo Escritório Regional da FAO afirma que a mudança climática pode afetar as quatro dimensões da segurança alimentar e ameaçar as conquistas que América Latina e o Caribe obtiveram em sua luta contra a fome e a pobreza.
Segundo o estudo, a mudança climática pode prejudicar a estabilidade da segurança alimentar devido a uma maior incerteza com relação ao desempenho produtivo das atividades agrícolas, à renda das famílias e aos preços dos alimentos.
"Choques" climáticos em grandes áreas produtoras podem ter severas implicações no comércio e afetar a oferta internacional de alimentos.
Segundo a FAO, a mudança climática afetará os cultivos e a pecuária da região de diversas maneiras.
Além disso, espera-se uma maior salinização e desertificação nas zonas áridas de Brasil e Chile, enquanto a agricultura de sequeiro nas zonas semi-áridas enfrentará maiores perdas de cultivos.
A FAO também prevê que a mudança climática reduzirá a produção pesqueira primária no Pacífico tropical e que algumas espécies de peixes migrarão para o sul.
A maior frequência de tempestades, furacões e ciclones prejudicará a aquicultura e a pesca no Caribe, e as mudanças na temperatura podem alterar a fisiologia dos espécies de peixes de água doce e gerar afundamento dos sistemas de recifes de coral.
Quanto às florestas, o relatório afirma que na Amazônia se verá um maior risco de incêndios frequentes, uma perda na superfície de florestas e a conversão destes terrenos em savanas.
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