Bolívia e Brasil fecham parceria de US$ 1,2 bilhão para exploração de gás
La Paz, 7 nov (EFE).- A Petrobras assinou nesta segunda-feira um acordo com a companhia estatal boliviana YPFB para realizar novas explorações de gás com um investimento de US$ 1,2 bilhão.
O contrato foi assinado em um ato realizado na cidade de Santa Cruz, que contou com a presença do presidente do país, Evo Morales, e o ministro de Minas e Energia do Brasil, Fernando Bezerra Coelho, primeira autoridade do governo de Michel Temer a visitar a Bolívia depois do impeachment que afastou a Dilma Rouseff do poder.
"Os investimentos de empresas como a Petrobras e a Eletrobrás estão garantidas pela Constituição e pelos acordos assinados e ratificados", disse Morales durante a cerimônia de assinatura.
O contrato permitirá que a Petrobras e a empresa boliviana Chaco, filial da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), explorem os campos de San Telmo y Astillero, que podem ter resultados concretos entre 2022 e 2023.
O documento foi assinado pelo presidente do YPFB, Guillermo Acha, pelo gerente-geral da Chaco, Oscar Claros, e pelo diretor da Petrobras na Bolívia, Marcos Benício Pompa Antunes.
Morales enfatizou a posição de respeito aos contratos ao ministro de Minas e Energia, após citar e justificar a nacionalização de uma empresa de refino da Petrobras em 2006, pela qual a Bolívia pagou uma indenização. O presidente pediu que os dois países sigam trabalhando para dar continuidade aos projetos que avançaram nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma.
Em particular, Morales pediu a Bezerra para levar a Temer uma mensagem sobre o projeto agora encampado por Bolívia e Peru para construir uma ferrovia que unirá os dois países ao Brasil, criando uma conexão entre portos do Oceano Atlântico e do Pacífico.
"Como vizinhos, Bolívia e Brasil são obrigados a trabalhar respeitando as diferenças ideológicas. Aqui também é um direito ser pró-capitalismo ou pró-imperialismo, ou anti-imperialista ou anticapitalista. As pessoas é quem decidirão", disse Morales.
O presidente da Bolívia foi um dos mais duros críticos no exterior do processo de impeachment contra Dilma Rouseff, chegando a afirmar que queda da ex-presidente foi um "golpe do Congresso".
Além do contrato com a Petrobras, os dois governos assinaram um acordo para elaborar um projeto hidrelétrico no Rio Madeira, compartilhado pelos países na bacia do Amazonas.
O presidente da Empresa Nacional de Eletricidad da Bolívia, Eduardo Paz, assinou um acordo com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, e o representante do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) na Bolívia, Emilio Uquillas, entidade que financiará o estudo.
Bezerra avaliou os acordos firmados hoje como um "passe importante" na relação bilateral e na integração energética de ambos os países. O ministro disse que o governo de Temer está realizando mudanças no Brasil com base na transparência, competitividade, racionalidade e segurança jurídica.
Por isso, disse Bezerra, o governo apoia o crescimento da Petrobras e da Eletrobrás. No caso da Bolívia, as duas companhias estão avançando em convênios para obter resultados concretos.
O contrato foi assinado em um ato realizado na cidade de Santa Cruz, que contou com a presença do presidente do país, Evo Morales, e o ministro de Minas e Energia do Brasil, Fernando Bezerra Coelho, primeira autoridade do governo de Michel Temer a visitar a Bolívia depois do impeachment que afastou a Dilma Rouseff do poder.
"Os investimentos de empresas como a Petrobras e a Eletrobrás estão garantidas pela Constituição e pelos acordos assinados e ratificados", disse Morales durante a cerimônia de assinatura.
O contrato permitirá que a Petrobras e a empresa boliviana Chaco, filial da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), explorem os campos de San Telmo y Astillero, que podem ter resultados concretos entre 2022 e 2023.
O documento foi assinado pelo presidente do YPFB, Guillermo Acha, pelo gerente-geral da Chaco, Oscar Claros, e pelo diretor da Petrobras na Bolívia, Marcos Benício Pompa Antunes.
Morales enfatizou a posição de respeito aos contratos ao ministro de Minas e Energia, após citar e justificar a nacionalização de uma empresa de refino da Petrobras em 2006, pela qual a Bolívia pagou uma indenização. O presidente pediu que os dois países sigam trabalhando para dar continuidade aos projetos que avançaram nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma.
Em particular, Morales pediu a Bezerra para levar a Temer uma mensagem sobre o projeto agora encampado por Bolívia e Peru para construir uma ferrovia que unirá os dois países ao Brasil, criando uma conexão entre portos do Oceano Atlântico e do Pacífico.
"Como vizinhos, Bolívia e Brasil são obrigados a trabalhar respeitando as diferenças ideológicas. Aqui também é um direito ser pró-capitalismo ou pró-imperialismo, ou anti-imperialista ou anticapitalista. As pessoas é quem decidirão", disse Morales.
O presidente da Bolívia foi um dos mais duros críticos no exterior do processo de impeachment contra Dilma Rouseff, chegando a afirmar que queda da ex-presidente foi um "golpe do Congresso".
Além do contrato com a Petrobras, os dois governos assinaram um acordo para elaborar um projeto hidrelétrico no Rio Madeira, compartilhado pelos países na bacia do Amazonas.
O presidente da Empresa Nacional de Eletricidad da Bolívia, Eduardo Paz, assinou um acordo com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, e o representante do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) na Bolívia, Emilio Uquillas, entidade que financiará o estudo.
Bezerra avaliou os acordos firmados hoje como um "passe importante" na relação bilateral e na integração energética de ambos os países. O ministro disse que o governo de Temer está realizando mudanças no Brasil com base na transparência, competitividade, racionalidade e segurança jurídica.
Por isso, disse Bezerra, o governo apoia o crescimento da Petrobras e da Eletrobrás. No caso da Bolívia, as duas companhias estão avançando em convênios para obter resultados concretos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.