Assange sofreu "um duro golpe" com restrição à internet, diz assessor
Lisboa, 8 nov (EFE).- O fundador do Wikileaks, Julian Assange, sofreu um "duro golpe" ao ver restringido temporariamente seu acesso à internet na embaixada do Equador em Londres, onde está asilado há quatro anos, disse nesta terça-feira um de seus assessores legais.
"Está em uma difícil situação. Há quatro anos vive em um espaço muito pequeno", lembrou Juan Branco em Lisboa, onde participou da Web Summit, o congresso tecnológico que começou na segunda-feira e que terminará na quinta-feira com a assistência de mais de 50 mil pessoas.
O governo do Equador confirmou no mês passado que restringiu de forma temporária o acesso ao sistema de comunicação de sua embaixada em Londres em virtude de sua posição de não-intervenção em assuntos internos de outros países.
Isso ocorreu depois que o Wikileaks publicou semanas antes "uma grande quantidade de documentos que têm um impacto sobre a campanha eleitoral nos Estados Unidos", segundo sustentou então o Executivo equatoriano em comunicado.
Em entrevista coletiva, Branco insistiu hoje que foi o secretário de Estado americano, John Kerry, que pediu ao Equador que evitasse que o fundador do Wikileaks divulgasse informação classificada da candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, fato que foi negado pelos dois Executivos envolvidos.
Apesar desta restrição, Assange "está bem", acrescentou o assessor, que participou da conversa "Deveria ser a internet um lugar seguro?".
"Está em uma difícil situação. Há quatro anos vive em um espaço muito pequeno", lembrou Juan Branco em Lisboa, onde participou da Web Summit, o congresso tecnológico que começou na segunda-feira e que terminará na quinta-feira com a assistência de mais de 50 mil pessoas.
O governo do Equador confirmou no mês passado que restringiu de forma temporária o acesso ao sistema de comunicação de sua embaixada em Londres em virtude de sua posição de não-intervenção em assuntos internos de outros países.
Isso ocorreu depois que o Wikileaks publicou semanas antes "uma grande quantidade de documentos que têm um impacto sobre a campanha eleitoral nos Estados Unidos", segundo sustentou então o Executivo equatoriano em comunicado.
Em entrevista coletiva, Branco insistiu hoje que foi o secretário de Estado americano, John Kerry, que pediu ao Equador que evitasse que o fundador do Wikileaks divulgasse informação classificada da candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, fato que foi negado pelos dois Executivos envolvidos.
Apesar desta restrição, Assange "está bem", acrescentou o assessor, que participou da conversa "Deveria ser a internet um lugar seguro?".
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