FMI observa "lenta moderação" da inflação no Brasil
Washington, 15 nov (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) observou nesta terça-feira uma "lenta moderação" da inflação no Brasil, que deve fechar 2016 em 7,2%, novamente acima do teto da meta do Banco Central, e reiterou que a recuperação econômica dependerá da aprovação das reformas tributárias.
"Em 2016, alguns aumentos de preços começaram a ser moderados, apesar de a desinflação ter procedido de maneira lenta - já que as expectativas, embora em queda, ainda estão acima da meta - e do aumento nos preços dos alimentos", disse o FMI em seu relatório de revisão anual da economia brasileira.
Para a organização dirigida por Christine Lagarde, a inflação em 2016 será de 7,2%, abaixo dos 10,7% do ano passado, e cairá para 5% em 2017.
O Banco Central definiu como centro da meta de inflação 4,5%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que estabelece o teto anual em 6,5%.
O relatório do Fundo ressalta que "a inflação geral e subjacente esteve no limite superior da categoria de tolerância do banco central por vários anos".
Com a elevação dos preços em outubro, a inflação acumulada nos dez primeiros meses do ano foi de 5,78%, abaixo dos 8,52% medidos no mesmo período do ano passado, segundo dados oficiais.
Em outubro, o Banco Central reduziu em 0,25% a taxa básica de juros (Selic), para 14% ao ano, o que marcou a primeira queda em quatro anos.
"O Brasil está preparado para sair da profunda recessão (...) Um forte impulso para aplicar as medidas propostas no âmbito da despesa ajudariam na hora de restaurar a credibilidade e a confiança dos mercados com efeitos positivos sobre os investimentos e o crescimento", apontou o FMI, que reafirmou suas previsões para o PIB brasileiro: queda de 3,3% para este ano e alta de 0,5% para 2017. EFE
afs/id
"Em 2016, alguns aumentos de preços começaram a ser moderados, apesar de a desinflação ter procedido de maneira lenta - já que as expectativas, embora em queda, ainda estão acima da meta - e do aumento nos preços dos alimentos", disse o FMI em seu relatório de revisão anual da economia brasileira.
Para a organização dirigida por Christine Lagarde, a inflação em 2016 será de 7,2%, abaixo dos 10,7% do ano passado, e cairá para 5% em 2017.
O Banco Central definiu como centro da meta de inflação 4,5%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que estabelece o teto anual em 6,5%.
O relatório do Fundo ressalta que "a inflação geral e subjacente esteve no limite superior da categoria de tolerância do banco central por vários anos".
Com a elevação dos preços em outubro, a inflação acumulada nos dez primeiros meses do ano foi de 5,78%, abaixo dos 8,52% medidos no mesmo período do ano passado, segundo dados oficiais.
Em outubro, o Banco Central reduziu em 0,25% a taxa básica de juros (Selic), para 14% ao ano, o que marcou a primeira queda em quatro anos.
"O Brasil está preparado para sair da profunda recessão (...) Um forte impulso para aplicar as medidas propostas no âmbito da despesa ajudariam na hora de restaurar a credibilidade e a confiança dos mercados com efeitos positivos sobre os investimentos e o crescimento", apontou o FMI, que reafirmou suas previsões para o PIB brasileiro: queda de 3,3% para este ano e alta de 0,5% para 2017. EFE
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