Jeep aposta em novo SUV Compass para aumentar vendas mundiais
Julio César Rivas.
Los Angeles (EUA.), 18 nov (EFE).- O novo Jeep Compass apresentado no Salão do Automóvel de Los Angeles (SALA) é "uma das peças finais" da reinvenção da Jeep e um veículo chave para seu futuro, afirmou à Agência Efe o diretor da marca do grupo Fiat Chrysler (FCA), Mike Manley.
O Compass, um SUV compacto que nos Estados Unidos substituirá dois modelos (a antiga geração do próprio Compass e o Patriot) que têm quase 25% do mercado em seu segmento, será produzido na fábrica mexicana de Toluca para o mercado americano.
Além disso, o veículo já está sendo produzido na fábrica da Jeep em Pernambuco para a América Latina.
O principal diretor da Jeep revelou à Efe que a empresa começou a produção do veículo na China há apenas cinco dias e que também produzirá o Compass na Índia em breve.
"Para nós é um veículo muito importante. Aqui nos Estados Unidos, os modelos existentes Jeep Compass e Jeep Patriot têm mais de 20% do segmento. Portanto, já temos uma grande parcela e obviamente quero mantê-la e melhorá-la com este veículo", declarou Manley.
"Está substituindo dois veículos muito bem-sucedidos. Seu sucesso é uma das prioridades da minha agenda", acrescentou.
O novo Jeep Compass estará disponível com 17 trens motrizes (combinações de motores e transmissões) para se adaptar às características de cada um dos mercados internacionais nos quais estará à venda.
Na América do Norte, o Compass contará com um motor de 2,4 litros Tigershark com MultiAir2 que produz 180 cavalos de potência e 175 lb-ft de torque, ao qual poderão ser acopladas três transmissões: uma automática de nove velocidades para os modelos de tração total, uma manual de seis velocidades e uma automática de seis marchas.
No mundo todo serão comercializadas quatro versões: Sport, Latitude, Limited e Trailhawk.
O Jeep Compass 2017 tem disponível dois sistemas inteligentes de tração total (Ative Drive e Ative Drive Low) que podem enviar 100% do torque a qualquer uma de suas rodas.
O desenvolvimento e capacidade do novo Compass seguem o roteiro que a Jeep implementou nos últimos anos em veículos como Renegade, Cherokee e Grand Cherokee.
"Este veículo é um salto qualitativo de várias gerações a respeito dos dois que substitui. Em economia de consumo, em comodidade e direção, em redução de barulho, em segurança, em qualidade. Este veículo reúne tudo o que foi aprendido com Cherokee, Grand Cherokee, Renegade", declarou Manley.
"Para mim é uma das peças finais da marca Jeep no quebra-cabeças que formulamos em 2009-2010", acrescentou.
O Compass também é o veículo que deve consolidar a transformação da Jeep em uma marca verdadeiramente global e que a FCA espera que proporcione uma boa dose de crescimento à marca.
As vendas anuais de SUVs compactos são atualmente de 6,3 milhões de unidades. Mas para 2020 esse número chegará a 7,5 milhões. E a Jeep, cujas vendas globais aumentaram de janeiro a outubro deste ano 15%, quer capturar a maior parte possível desse crescimento com o Compass.
Manley lembrou que o novo Compass faz parte do segmento mais popular e de maior vendas de SUVs da Europa, mas no qual paradoxalmente a Jeep esteve ausente até pouco tempo atrás. E a marca prevê que as vendas de SUVs compactos no Velho Continente aumentem 22% nos próximos anos.
A Jeep também prevê que o Compass aumente de forma significativa suas vendas na China, onde se espera que o segmento cresça 17% até 2020.
"A oportunidade para nós nos mercados internacionais é realmente enorme. Se for visto de um ponto de vista global, há um grande potencial de crescimento fora dos Estados Unidos e é um grande segmento na China. No Brasil, apesar do momento no qual está em seu ciclo econômico, o Renegade está tendo bons resultados", frisou Manley.
"E, na Europa, o Cherokee foi a primeira onda de nossos novos veículos. Foi seguido pelo Renegade, que aproveitou e aumentou o sucesso do Cherokee. Temos esse impulso, e é muito importante que o Compass chegue ao maior segmento de SUVs para continuar o crescimento da Jeep", concluiu.
Los Angeles (EUA.), 18 nov (EFE).- O novo Jeep Compass apresentado no Salão do Automóvel de Los Angeles (SALA) é "uma das peças finais" da reinvenção da Jeep e um veículo chave para seu futuro, afirmou à Agência Efe o diretor da marca do grupo Fiat Chrysler (FCA), Mike Manley.
O Compass, um SUV compacto que nos Estados Unidos substituirá dois modelos (a antiga geração do próprio Compass e o Patriot) que têm quase 25% do mercado em seu segmento, será produzido na fábrica mexicana de Toluca para o mercado americano.
Além disso, o veículo já está sendo produzido na fábrica da Jeep em Pernambuco para a América Latina.
O principal diretor da Jeep revelou à Efe que a empresa começou a produção do veículo na China há apenas cinco dias e que também produzirá o Compass na Índia em breve.
"Para nós é um veículo muito importante. Aqui nos Estados Unidos, os modelos existentes Jeep Compass e Jeep Patriot têm mais de 20% do segmento. Portanto, já temos uma grande parcela e obviamente quero mantê-la e melhorá-la com este veículo", declarou Manley.
"Está substituindo dois veículos muito bem-sucedidos. Seu sucesso é uma das prioridades da minha agenda", acrescentou.
O novo Jeep Compass estará disponível com 17 trens motrizes (combinações de motores e transmissões) para se adaptar às características de cada um dos mercados internacionais nos quais estará à venda.
Na América do Norte, o Compass contará com um motor de 2,4 litros Tigershark com MultiAir2 que produz 180 cavalos de potência e 175 lb-ft de torque, ao qual poderão ser acopladas três transmissões: uma automática de nove velocidades para os modelos de tração total, uma manual de seis velocidades e uma automática de seis marchas.
No mundo todo serão comercializadas quatro versões: Sport, Latitude, Limited e Trailhawk.
O Jeep Compass 2017 tem disponível dois sistemas inteligentes de tração total (Ative Drive e Ative Drive Low) que podem enviar 100% do torque a qualquer uma de suas rodas.
O desenvolvimento e capacidade do novo Compass seguem o roteiro que a Jeep implementou nos últimos anos em veículos como Renegade, Cherokee e Grand Cherokee.
"Este veículo é um salto qualitativo de várias gerações a respeito dos dois que substitui. Em economia de consumo, em comodidade e direção, em redução de barulho, em segurança, em qualidade. Este veículo reúne tudo o que foi aprendido com Cherokee, Grand Cherokee, Renegade", declarou Manley.
"Para mim é uma das peças finais da marca Jeep no quebra-cabeças que formulamos em 2009-2010", acrescentou.
O Compass também é o veículo que deve consolidar a transformação da Jeep em uma marca verdadeiramente global e que a FCA espera que proporcione uma boa dose de crescimento à marca.
As vendas anuais de SUVs compactos são atualmente de 6,3 milhões de unidades. Mas para 2020 esse número chegará a 7,5 milhões. E a Jeep, cujas vendas globais aumentaram de janeiro a outubro deste ano 15%, quer capturar a maior parte possível desse crescimento com o Compass.
Manley lembrou que o novo Compass faz parte do segmento mais popular e de maior vendas de SUVs da Europa, mas no qual paradoxalmente a Jeep esteve ausente até pouco tempo atrás. E a marca prevê que as vendas de SUVs compactos no Velho Continente aumentem 22% nos próximos anos.
A Jeep também prevê que o Compass aumente de forma significativa suas vendas na China, onde se espera que o segmento cresça 17% até 2020.
"A oportunidade para nós nos mercados internacionais é realmente enorme. Se for visto de um ponto de vista global, há um grande potencial de crescimento fora dos Estados Unidos e é um grande segmento na China. No Brasil, apesar do momento no qual está em seu ciclo econômico, o Renegade está tendo bons resultados", frisou Manley.
"E, na Europa, o Cherokee foi a primeira onda de nossos novos veículos. Foi seguido pelo Renegade, que aproveitou e aumentou o sucesso do Cherokee. Temos esse impulso, e é muito importante que o Compass chegue ao maior segmento de SUVs para continuar o crescimento da Jeep", concluiu.
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