Irlanda nega ter dado tratamento fiscal favorável à Apple
Londres, 19 dez (EFE).- O governo da Irlanda negou nesta segunda-feira que tenha oferecido tratamento fiscal favorável à Apple e não aceita a análise da Comissão Europeia (CE) de que deve cobrar bilhões de euros da empresa americana por vantagens fiscais.
A Irlanda, que já tinha informado há alguns meses que recorreria da decisão da CE, considera que a exigência dos reguladores comunitários representa uma interferência na soberania do país.
O Ministério das Finanças irlandês afirmou hoje, em comunicado, que a CE "entendeu mal os fatos relevantes e a legislação irlandesa", por isso decidiu levar o caso ao Tribunal Geral da União Europeia (UE) a fim de anular a decisão.
Em setembro, a Irlanda comunicou que apelaria da decisão depois que a CE lhe ordenou cobrar 13 bilhões de euros da empresa tecnológica americana por vantagens fiscais ilegais.
"A Irlanda não deu um tratamento fiscal favorável à Apple. A quantidade completa de imposto foi paga neste caso e não foi fornecida ajuda estatal. A Irlanda não chega a acordos com os contribuintes", especificou a nota do Ministério.
Ao argumentar sua posição, o país europeu especificou que a comissão se excedeu em suas competências e interferiu em sua soberania fiscal.
Além disso, o governo irlandês considera que a CE não ofereceu as razões adequadas sobre sua decisão e "violou seu dever de fornecer uma declaração clara e unilateral" sobre as razões da mesma.
O Executivo irlandês teme que este assunto possa trazer prejuízo para a credibilidade do sistema tributário do país e sustenta que, em prol do interesse em longo prazo, não lhe convém ser percebido como um paraíso fiscal.
A CE concluiu há alguns meses que a Irlanda concedeu benefícios fiscais "ilegais" à companhia tecnológica no valor de 13 bilhões de euros, o que teria permitido que a Apple "pagasse significativamente menos impostos que outras companhias".
Segundo a CE, dois acordos fiscais concedidos pela Irlanda à Apple - o primeiro em 1991 e o segundo em 2007 - tinham reduzido de maneira substancial e artificialmente os impostos pagos no país por esta empresa desde 1991.
A Irlanda, que já tinha informado há alguns meses que recorreria da decisão da CE, considera que a exigência dos reguladores comunitários representa uma interferência na soberania do país.
O Ministério das Finanças irlandês afirmou hoje, em comunicado, que a CE "entendeu mal os fatos relevantes e a legislação irlandesa", por isso decidiu levar o caso ao Tribunal Geral da União Europeia (UE) a fim de anular a decisão.
Em setembro, a Irlanda comunicou que apelaria da decisão depois que a CE lhe ordenou cobrar 13 bilhões de euros da empresa tecnológica americana por vantagens fiscais ilegais.
"A Irlanda não deu um tratamento fiscal favorável à Apple. A quantidade completa de imposto foi paga neste caso e não foi fornecida ajuda estatal. A Irlanda não chega a acordos com os contribuintes", especificou a nota do Ministério.
Ao argumentar sua posição, o país europeu especificou que a comissão se excedeu em suas competências e interferiu em sua soberania fiscal.
Além disso, o governo irlandês considera que a CE não ofereceu as razões adequadas sobre sua decisão e "violou seu dever de fornecer uma declaração clara e unilateral" sobre as razões da mesma.
O Executivo irlandês teme que este assunto possa trazer prejuízo para a credibilidade do sistema tributário do país e sustenta que, em prol do interesse em longo prazo, não lhe convém ser percebido como um paraíso fiscal.
A CE concluiu há alguns meses que a Irlanda concedeu benefícios fiscais "ilegais" à companhia tecnológica no valor de 13 bilhões de euros, o que teria permitido que a Apple "pagasse significativamente menos impostos que outras companhias".
Segundo a CE, dois acordos fiscais concedidos pela Irlanda à Apple - o primeiro em 1991 e o segundo em 2007 - tinham reduzido de maneira substancial e artificialmente os impostos pagos no país por esta empresa desde 1991.
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