República Tcheca terá unidade especial contra notícias falsas na internet
Praga, 28 dez (EFE).- A República Tcheca terá a partir de janeiro de 2017 uma unidade especial de analistas, dentro do Ministério do Interior, para lutar contra a desinformação e as notícias falsas, que em sua maioria parecem proceder da Rússia.
"O objetivo é alertar a sociedade sobre informações que não estão baseadas na verdade e põem em risco a segurança interna do país", explicou a diretora do centro, Eva Romancovová, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal "Hospodarské Noviny".
O nome da nova unidade é "Centro contra o Terrorismo e Ameaças Híbridas" e seus 15 analistas verificarão a autenticidade de mensagens divulgadas nas redes sociais e em portais de internet pouco conhecidos.
A iniciativa é uma resposta do governo tcheco aos crescentes temores sobre uma possível interferência de potências estrangeiras, sobretudo a Rússia, nas eleições legislativas previstas para outubro do ano que vem.
A República Tcheca não é o único país europeu a suspeitar que a Rússia poderia tentar enterferir em suas eleições. Na Alemanha, o governo teme um campanha russa de desinformação por ocasião das eleições gerais de 2017.
Inclusive, a União Europeia (UE) tem um site próprio (euvsdisinfo.eu) e várias contas no Twitter e no Facebook para denunciar campanhas russas de desinformação.
Em declarações recentes, o ministro tcheco do Interior, o social-democrata Milan Chovanec, afirmou que a difusão de informações falsas "põe em risco a estabilidade e segurança da sociedade tcheca".
Segundo Chovanec, o resultado desta propaganda é que uma parte da opinião pública tcheca acredita que os Estados Unidos estão por trás da crise de refugiados e tem dúvidas sobre a defesa coletiva da Otan.
No entanto, a iniciativa de criar uma agência contra as notícias falsas conta também com alguns críticos no país. Um exemplo é o presidente tcheco, o social-democratas Milos Zeman, que teme que a nova unidade contra a desinformação se transforme em censor.
"Se vamos continuar vivendo em uma sociedade livre e democrática, não precisamos de censura, não precisamos de uma polícia de ideias", manifestou o chefe de Estado tcheco, conhecido por suas posturas a favor da Rússia e críticas em relação à UE.
"É difícil, mas estamos diante de um papel que devemos desempenhar, o de desmentir informação que é falsa", respondeu Eva Romancovová.
"O objetivo é alertar a sociedade sobre informações que não estão baseadas na verdade e põem em risco a segurança interna do país", explicou a diretora do centro, Eva Romancovová, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal "Hospodarské Noviny".
O nome da nova unidade é "Centro contra o Terrorismo e Ameaças Híbridas" e seus 15 analistas verificarão a autenticidade de mensagens divulgadas nas redes sociais e em portais de internet pouco conhecidos.
A iniciativa é uma resposta do governo tcheco aos crescentes temores sobre uma possível interferência de potências estrangeiras, sobretudo a Rússia, nas eleições legislativas previstas para outubro do ano que vem.
A República Tcheca não é o único país europeu a suspeitar que a Rússia poderia tentar enterferir em suas eleições. Na Alemanha, o governo teme um campanha russa de desinformação por ocasião das eleições gerais de 2017.
Inclusive, a União Europeia (UE) tem um site próprio (euvsdisinfo.eu) e várias contas no Twitter e no Facebook para denunciar campanhas russas de desinformação.
Em declarações recentes, o ministro tcheco do Interior, o social-democrata Milan Chovanec, afirmou que a difusão de informações falsas "põe em risco a estabilidade e segurança da sociedade tcheca".
Segundo Chovanec, o resultado desta propaganda é que uma parte da opinião pública tcheca acredita que os Estados Unidos estão por trás da crise de refugiados e tem dúvidas sobre a defesa coletiva da Otan.
No entanto, a iniciativa de criar uma agência contra as notícias falsas conta também com alguns críticos no país. Um exemplo é o presidente tcheco, o social-democratas Milos Zeman, que teme que a nova unidade contra a desinformação se transforme em censor.
"Se vamos continuar vivendo em uma sociedade livre e democrática, não precisamos de censura, não precisamos de uma polícia de ideias", manifestou o chefe de Estado tcheco, conhecido por suas posturas a favor da Rússia e críticas em relação à UE.
"É difícil, mas estamos diante de um papel que devemos desempenhar, o de desmentir informação que é falsa", respondeu Eva Romancovová.
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