Economia latino-americana terá crescimento modesto em 2017, segundo ONU
Genebra, 17 jan (EFE).- A economia da América Latina e do Caribe voltará a crescer em 2017, embora a um ritmo modesto de 1,3%, após dois anos contínuos de contração, segundo um relatório elaborado por economistas da ONU sobre a situação e perspectivas da economia mundial.
A tendência se reforçará nessa região em 2018, com um crescimento projetado de 2,1%, após um 2016 no qual se estima que a contração econômica na região tenha chegado a 1%.
"Não é um panorama brilhante, particularmente para a América do Sul", opinou nesta terça-feira o chefe da Divisão de Macroeconomia do órgão das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), Alfredo Calcagno, na apresentação do relatório à imprensa.
Calcagno explicou que a previsão melhorada para este ano se deve em boa parte à "recuperação esperada no Brasil e na Argentina, após a contração significativa experimentada por suas economias".
No entanto, o especialista esclareceu que essa estabilização ocorre "porque caíram muito, e não porque estão no bom caminho do crescimento".
A curto prazo, o crescimento das duas principais economias sul-americanas terá como fatores principais o aumento da demanda externa, a estabilização do preço das matérias-primas e a aplicação de políticas de flexibilização monetária, acompanhadas da baixa inflação.
De maneira geral, os analistas da ONU consideram que a situação e projeções no México, na América Central e no Caribe são mais positivas do que na América do Sul, já que suas economias são menos dependentes da exportação de matérias-primas.
No entanto, para toda a América Latina as previsões foram rebaixadas recentemente ao ser divulgado que a atividade econômica nos Estados Unidos não foi tão robusta como se esperava, assim como pela persistência de problemas estruturais.
Os fatores mais impactantes são o desemprego, a elevada dívida, o baixo crescimento da produtividade e uma fraca capacidade institucional.
Nestas circunstâncias, a economia da América do Sul se contraiu pelo segundo ano consecutivo em 2016, em 2,3% no ano passado e 1,9% no ano anterior, arrastada pela queda acumulada de 8% da economia do Brasil entre 2014 e 2016.
Diferentes riscos externos também colocarão à toda prova neste ano a solidez das condições econômicas na América Latina, como a desaceleração da economia da China, a eventual adoção de políticas protecionistas nos Estados Unidos e as possíveis novas turbulências nos mercados financeiros.
Este último cenário ocorreria caso ocorra um aumento mais rápido que o esperado das taxas de juros nos Estados Unidos, explica o relatório.
A tendência se reforçará nessa região em 2018, com um crescimento projetado de 2,1%, após um 2016 no qual se estima que a contração econômica na região tenha chegado a 1%.
"Não é um panorama brilhante, particularmente para a América do Sul", opinou nesta terça-feira o chefe da Divisão de Macroeconomia do órgão das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), Alfredo Calcagno, na apresentação do relatório à imprensa.
Calcagno explicou que a previsão melhorada para este ano se deve em boa parte à "recuperação esperada no Brasil e na Argentina, após a contração significativa experimentada por suas economias".
No entanto, o especialista esclareceu que essa estabilização ocorre "porque caíram muito, e não porque estão no bom caminho do crescimento".
A curto prazo, o crescimento das duas principais economias sul-americanas terá como fatores principais o aumento da demanda externa, a estabilização do preço das matérias-primas e a aplicação de políticas de flexibilização monetária, acompanhadas da baixa inflação.
De maneira geral, os analistas da ONU consideram que a situação e projeções no México, na América Central e no Caribe são mais positivas do que na América do Sul, já que suas economias são menos dependentes da exportação de matérias-primas.
No entanto, para toda a América Latina as previsões foram rebaixadas recentemente ao ser divulgado que a atividade econômica nos Estados Unidos não foi tão robusta como se esperava, assim como pela persistência de problemas estruturais.
Os fatores mais impactantes são o desemprego, a elevada dívida, o baixo crescimento da produtividade e uma fraca capacidade institucional.
Nestas circunstâncias, a economia da América do Sul se contraiu pelo segundo ano consecutivo em 2016, em 2,3% no ano passado e 1,9% no ano anterior, arrastada pela queda acumulada de 8% da economia do Brasil entre 2014 e 2016.
Diferentes riscos externos também colocarão à toda prova neste ano a solidez das condições econômicas na América Latina, como a desaceleração da economia da China, a eventual adoção de políticas protecionistas nos Estados Unidos e as possíveis novas turbulências nos mercados financeiros.
Este último cenário ocorreria caso ocorra um aumento mais rápido que o esperado das taxas de juros nos Estados Unidos, explica o relatório.
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