May confirma que Reino Unido deixará mercado único europeu
Londres, 17 jan (EFE).- A primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmou nesta terça-feira que o Reino Unido deixará o mercado único europeu e tentará negociar um acordo comercial "o mais amplo possível" com a União Europeia (UE).
Em discurso em Londres, May afirmou que a permanência no mercado único significaria na prática que o país não sairia da UE, como foi votado no referendo de 23 de junho de 2016, pois ainda estaria submetido à legislação europeia.
A líder conservadora insistiu que tentará chegar a "um acordo ambicioso de livre comércio" com o bloco e garantir "acesso máximo ao mercado único em bases totalmente recíprocas", embora tenha ressaltado que prefere acabar sem pactos a aceitar um que prejudique os interesses do país.
May também indicou que quer sair da união aduaneira, já que continuar nela impediria a assinatura de acordos comerciais com outros países de fora da UE, mas que pretende manter acordos os acordos vigentes de isenção de tarifas para setores e mercados específicos.
A primeira-ministra insistiu que quer "um acordo tarifário" com Bruxelas, o que poderia significar algum tipo de filiação parcial à união aduaneira.
A britânica aceitou que o Reino Unido provavelmente terá que continuar fazendo contribuições à UE uma vez que abandonar o bloco, dependendo do acordo que negociar, mas que serão "relativamente pequenas" se comparadas às que faz atualmente.
May também defendeu um acordo "transitório" entre Londres e Bruxelas, que permita aplicar de forma ordenada as políticas definidas nas negociações do "Brexit".
A premiê fez no palácio de Lancaster House, em Londres, um esperado discurso sobre sua estratégia para a saída da UE, após meses de ambiguidade que inquietou a oposição política e provocou instabilidade nos mercados.
Após cair quase 20% desde o referendo, a libra esterlina se manteve em alta nesta terça, depois de May garantir que submeterá à votação no Parlamento o acordo definitivo com a União Europeia.
Embora a notícia da saída do mercado único tenha gerado incertezas, os investidores avaliaram que o Reino Unido reduzirá suas contribuições aos cofres europeus, o que manteve alta a moeda britânica, que pela manhã operava em alta de quase 2% frente ao dólar, e 0,92% em relação ao euro.
Em discurso em Londres, May afirmou que a permanência no mercado único significaria na prática que o país não sairia da UE, como foi votado no referendo de 23 de junho de 2016, pois ainda estaria submetido à legislação europeia.
A líder conservadora insistiu que tentará chegar a "um acordo ambicioso de livre comércio" com o bloco e garantir "acesso máximo ao mercado único em bases totalmente recíprocas", embora tenha ressaltado que prefere acabar sem pactos a aceitar um que prejudique os interesses do país.
May também indicou que quer sair da união aduaneira, já que continuar nela impediria a assinatura de acordos comerciais com outros países de fora da UE, mas que pretende manter acordos os acordos vigentes de isenção de tarifas para setores e mercados específicos.
A primeira-ministra insistiu que quer "um acordo tarifário" com Bruxelas, o que poderia significar algum tipo de filiação parcial à união aduaneira.
A britânica aceitou que o Reino Unido provavelmente terá que continuar fazendo contribuições à UE uma vez que abandonar o bloco, dependendo do acordo que negociar, mas que serão "relativamente pequenas" se comparadas às que faz atualmente.
May também defendeu um acordo "transitório" entre Londres e Bruxelas, que permita aplicar de forma ordenada as políticas definidas nas negociações do "Brexit".
A premiê fez no palácio de Lancaster House, em Londres, um esperado discurso sobre sua estratégia para a saída da UE, após meses de ambiguidade que inquietou a oposição política e provocou instabilidade nos mercados.
Após cair quase 20% desde o referendo, a libra esterlina se manteve em alta nesta terça, depois de May garantir que submeterá à votação no Parlamento o acordo definitivo com a União Europeia.
Embora a notícia da saída do mercado único tenha gerado incertezas, os investidores avaliaram que o Reino Unido reduzirá suas contribuições aos cofres europeus, o que manteve alta a moeda britânica, que pela manhã operava em alta de quase 2% frente ao dólar, e 0,92% em relação ao euro.
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