Trump adverte ao Canadá que renegociará pontos importantes do NAFTA
Toronto (Canadá), 18 jan (EFE).- A equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu às autoridades canadenses que exigirá mudanças fundamentais no Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA), do qual fazem parte EUA, Canadá e México.
O jornal "The Globe and Mail" afirmou nesta quarta-feira que o multimilionário Wilbur Ross, indicado por Trump para definir a política comercial de seu governo, revelou a funcionários canadenses as intenções do presidente eleito.
Ross também disse que poucos dias após a cerimônia de posse de Trump, prevista para sexta-feira, o novo governo americano enviará a Canadá e México cartas para abrir negociações sobre o NAFTA.
Segundo o jornal, Trump quer mudar as normas sobre país de origem e o mecanismo independente de resolução de disputas estabelecidos no acordo comercial.
As normas sobre país de origem determinam a proporção máxima de conteúdo que um produto tem de um país alheio ao NAFTA para que possa ser considerado como produzido em algum dos três países do acordo.
A determinação de país de origem é fundamental para estabelecer se um produto pode ser importado sem tarifas alfandegárias.
Os funcionários do governo canadense consultados pelo "The Globe and Mail" assinalaram que sua impressão é de que Trump quer se concentrar no comércio entre Estados Unidos e México e não tanto com o Canadá.
"A clara indicação que recebemos do outro lado da operação é que estão apontando para o México e não para nós", declarou um dos funcionários.
"Estamos mantendo uma linha de comunicação aberta para saber o planejam fazer com o México", acrescentou.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou nesta quarta-feira a nomeação de Andrew Leslie como secretário parlamentar da ministra de Relações Exteriores, em resposta às mudanças que o governo de Trump imporá à relação bilateral.
O cargo, que é novo, assume a responsabilidade "da relação entre Canadá e Estados Unidos e exerce um papel crítico para estabelecer laços com o novo governo dos EUA", disse o escritório do primeiro-ministro em comunicado.
Leslie passou 35 anos nas Forças Armadas do Canadá e, segundo a imprensa do país, mantém boas relações com algumas das pessoas importantes do futuro governo de Trump.
O jornal "The Globe and Mail" afirmou nesta quarta-feira que o multimilionário Wilbur Ross, indicado por Trump para definir a política comercial de seu governo, revelou a funcionários canadenses as intenções do presidente eleito.
Ross também disse que poucos dias após a cerimônia de posse de Trump, prevista para sexta-feira, o novo governo americano enviará a Canadá e México cartas para abrir negociações sobre o NAFTA.
Segundo o jornal, Trump quer mudar as normas sobre país de origem e o mecanismo independente de resolução de disputas estabelecidos no acordo comercial.
As normas sobre país de origem determinam a proporção máxima de conteúdo que um produto tem de um país alheio ao NAFTA para que possa ser considerado como produzido em algum dos três países do acordo.
A determinação de país de origem é fundamental para estabelecer se um produto pode ser importado sem tarifas alfandegárias.
Os funcionários do governo canadense consultados pelo "The Globe and Mail" assinalaram que sua impressão é de que Trump quer se concentrar no comércio entre Estados Unidos e México e não tanto com o Canadá.
"A clara indicação que recebemos do outro lado da operação é que estão apontando para o México e não para nós", declarou um dos funcionários.
"Estamos mantendo uma linha de comunicação aberta para saber o planejam fazer com o México", acrescentou.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou nesta quarta-feira a nomeação de Andrew Leslie como secretário parlamentar da ministra de Relações Exteriores, em resposta às mudanças que o governo de Trump imporá à relação bilateral.
O cargo, que é novo, assume a responsabilidade "da relação entre Canadá e Estados Unidos e exerce um papel crítico para estabelecer laços com o novo governo dos EUA", disse o escritório do primeiro-ministro em comunicado.
Leslie passou 35 anos nas Forças Armadas do Canadá e, segundo a imprensa do país, mantém boas relações com algumas das pessoas importantes do futuro governo de Trump.
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