OMC alerta em Davos sobre guerra comercial entre China e EUA
Davos (Suíça), 19 jan (EFE).- O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo, alertou nesta quinta-feira sobre a guerra comercial que explodiria entre China e Estados Unidos em decorrência do protecionismo defendido por Donald Trump, que qualificou de um desastre "de dimensões desconhecidas".
Durante sua participação em uma mesa-redonda no Fórum Econômico Mundial de Davos sobre os perigos de um retorno às políticas protecionistas, o diretor-geral da OMC afirmou que "todos temos a responsabilidade de impedir que isso ocorra".
Para evitá-las, é preciso dar início a "um sistema multilateral efetivo: quanto mais acordos bilaterais e regionais, melhor para todos", disse.
Também participaram da reunião a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, o executivo-chefe da United Parcel Services (UPS), David Abney, o responsável da multinacional americana Honeywell International, David Cote, e o presidente do Instituto Nacional de Finanças da China, Min Zhu.
Zhu, que definiu o livre-comércio como "o que tira o povo da pobreza", advertiu que se os EUA impuserem uma tarifa de 45% às importações chinesas, "isso custaria um corte de um terço ao PIB chinês, mas o PIB americano cairia pela metade".
Menos alarmista se mostrou David Cote, que afirmou que ainda é muito cedo "para apertar o botão do pânico", pois é preferível "esperar e ver o que acontece".
Cote criticou duramente o atraso e as dificuldades na discussão o Tratado Transatlântico de Livre-Comércio entre a União Europeia (UE) e os EUA (TTIP), e disse que não firmá-lo seria "uma vergonha" porque no futuro a "Ásia representará 50% da economia mundial", e é preciso estar preparado para isso.
Na sua opinião, o que não será tão traumático serão as relações entre o Reino Unido e a UE após o "Brexit", pois considerou que a partir de agora as negociações transcorrerão "de modo sensato".
Neste sentido, Cecilia Malmström ironizou sobre a posição que o Reino Unido ocupa agora entre os países que esperam fechar acordos comerciais com a Europa: "o número 18, está no fim", disse.
Quanto aos EUA, caso decidam impor tarifas, "provocariam um efeito dominó no mundo todo, o que de maneira imediata causaria uma alta generalizada dos preços", disse.
Durante sua participação em uma mesa-redonda no Fórum Econômico Mundial de Davos sobre os perigos de um retorno às políticas protecionistas, o diretor-geral da OMC afirmou que "todos temos a responsabilidade de impedir que isso ocorra".
Para evitá-las, é preciso dar início a "um sistema multilateral efetivo: quanto mais acordos bilaterais e regionais, melhor para todos", disse.
Também participaram da reunião a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, o executivo-chefe da United Parcel Services (UPS), David Abney, o responsável da multinacional americana Honeywell International, David Cote, e o presidente do Instituto Nacional de Finanças da China, Min Zhu.
Zhu, que definiu o livre-comércio como "o que tira o povo da pobreza", advertiu que se os EUA impuserem uma tarifa de 45% às importações chinesas, "isso custaria um corte de um terço ao PIB chinês, mas o PIB americano cairia pela metade".
Menos alarmista se mostrou David Cote, que afirmou que ainda é muito cedo "para apertar o botão do pânico", pois é preferível "esperar e ver o que acontece".
Cote criticou duramente o atraso e as dificuldades na discussão o Tratado Transatlântico de Livre-Comércio entre a União Europeia (UE) e os EUA (TTIP), e disse que não firmá-lo seria "uma vergonha" porque no futuro a "Ásia representará 50% da economia mundial", e é preciso estar preparado para isso.
Na sua opinião, o que não será tão traumático serão as relações entre o Reino Unido e a UE após o "Brexit", pois considerou que a partir de agora as negociações transcorrerão "de modo sensato".
Neste sentido, Cecilia Malmström ironizou sobre a posição que o Reino Unido ocupa agora entre os países que esperam fechar acordos comerciais com a Europa: "o número 18, está no fim", disse.
Quanto aos EUA, caso decidam impor tarifas, "provocariam um efeito dominó no mundo todo, o que de maneira imediata causaria uma alta generalizada dos preços", disse.
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