IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Equador define roteiro para começar a exportar camarão ao Brasil

17/03/2017 19h52

Quito, 17 mar (EFE).- Autoridades e empresários da indústria do camarão do Equador delinearão um roteiro que lhes permita exportar o crustáceo ao Brasil, informou nesta sexta-feira o Ministério da Agricultura, Aquicultura e Pesca do país vizinho.

Esse plano faz parte de um conjunto de gestões efetuadas pelo Equador para concluir negociações encaminhadas a abrir o mercado de camarão do Brasil, afirmou em comunicado o Subsecretariado de Aquicultura do Ministério em Quito.

Autoridades da Subsecretaria, do Instituto Nacional de Pesca (INP) e representantes do setor privado elaborarão esse "roteiro", no qual serão identificadas as empresas equatorianas interessadas em comercializar o crustáceo ao mercado brasileiro.

O subsecretário de Aquicultura, Jorge Romero, indicou que, uma vez que se complete a lista de empresas interessadas, iniciará um processo de assessoria às mesmas para que cumpram os requisitos sanitários requeridos pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil.

O processo de negociação bilateral inclui visitas de técnicos das entidades sanitárias do Brasil e do Equador às empresas exportadoras, detalhou Romero.

"Oferecemos um trabalho rápido, mas ao mesmo tempo eficiente. Exportamos camarão ao mercado europeu cumprindo com todas as exigentes normas sanitárias e sabemos que concretizaremos as negociações com o Brasil", completou.

Romero afirmou ainda que "o Brasil já reconheceu vários aspectos sanitários do Equador mediante inspeções efetuadas no ano passado por técnicos do MAPA".

Além disso, mencionou que empresários brasileiros visitaram o Equador no último mês de janeiro para identificar e conhecer seus potenciais provedores.

No Equador, a indústria do camarão é uma das mais importantes para sua economia e representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

A abertura do mercado brasileiro ao camarão equatoriano representaria uma melhora na competitividade do setor, a diversificação de mercados, o aumento na produção e a melhora nos preços de venda, finalizou Romero.